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Política

Arquivamento de projeto que reduz assessores de vereadores será investigado


O Ministério Público do Estado (MP-ES) instaurou um inquérito para apurar o arquivamento do projeto que reduzia o número de assessores de gabinete na Câmara de Vitória.

Aprovada em maio de 2020 pelos vereadores por oito votos a quatro, a proposta aguardava apenas a redação final para ser publicada e se tornar regra. Porém, o texto acabou sendo arquivado por duas vezes em dezembro pela legislatura passada.

Na portaria de instauração do inquérito civil, o MP-ES diz que o questionamento sobre a ação do Legislativo foi apresentado no sistema de Ouvidoria do órgão. O inquérito tramita na Promotoria de Justiça Cível de Vitória.

Imagem ilustrativa da imagem Arquivamento de projeto que reduz assessores de vereadores será investigado
Projeto aprovado acabou arquivado duas vezes por membros da Câmara de Vereadores de Vitória |  Foto: Beto Morais / 21/02/2018

O órgão ministerial determina que um ofício deve ser expedido à presidência da Câmara da capital, para que se manifeste sobre o arquivamento da proposta.

O MP-ES também pede que a Casa encaminhe cópia de todos os documentos relativos à resolução que reduziria a verba estipulada para o gabinete de vereadores, bem como o número de cargos comissionados por gabinete.

Um dos autores do projeto de redução do número de assessores de gabinete, o ex-vereador Roberto Martins (Rede) chamou o arquivamento de “golpe contra a opinião pública”, e disse que o MP-ES traz esperança.

“Foi um golpe contra a opinião pública, que era favorável ao projeto. Também um golpe para nós, vereadores, que aprovamos o projeto. Agradeço ao MP-ES por ter acatado nosso pedido para abrir esse inquérito, porque é um sopro de esperança de que a situação seja resolvida”.

A Procuradoria da Câmara de Vitória emitiu, no dia 6 deste mês, parecer com o entendimento de que a resolução que reduziria o número de assessores para oito não tem validade e os gabinetes, portanto, poderiam ter 15 comissionados.

A proposta era cortar 105 assessores, que ocupam cargos comissionados, ou seja, são de livre nomeação dos parlamentares.

De acordo com a proposta, haveria uma economia de R$ 2,5 milhões, tendo em vista que a verba anual de gabinete de todos os vereadores representa um gasto de R$ 7,1 milhões em salários, somados a R$ 11,5 mil por mês de auxílio-alimentação.

O outro lado: Espera de notificação

A Câmara de Vitória, que agora é presidida por Davi Esmael (PSD), citou o parecer da Procuradoria da Casa e informou que a manifestação ao inquérito do Ministério Público do Estado (MP-ES) precisará ser feita pela antiga gestão.

Já Cleber Felix disse que está à disposição do MP-ES para esclarecer qualquer dúvida e que só vai se manifestar sobre o tema à imprensa, se receber alguma notificação do órgão.

Entenda o caso

O projeto

O projeto dos ex-vereadores Roberto Martins (Rede) e Mazinho dos Anjos (PSD) tinha como objetivo reduzir o número de assessores de gabinete de 15 para 10.

A proposta tramitava desde 2019 e seu texto foi aprovado no início de maio de 2020, por oito votos a quatro na Câmara, contando com uma emenda que reduzia para oito o número de comissionados.

Sete meses depois, sem a publicação da redação final, o presidente da Casa na época, Cleber Felix (DEM), arquivou o projeto, justificando que uma emenda substitutiva teria inviabilizado a proposta.

Na última sessão do ano passado, o presidente desarquivou a proposta. Entretanto, devido à falta de quórum, o requerimento de urgência para análise da redação final não foi analisado.

Fonte: Projeto de lei citado e pesquisa AT.

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