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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

A memória eterniza o tempo

| 08/06/2021, 09:56 09:56 h | Atualizado em 08/06/2021, 10:00

O passado é o presente que sobreviveu na memória humana. O cérebro executa atividades para adquirir, armazenar, reter e recuperar informações.

A memória é parte integrante da cognição humana, uma vez que permite ao indivíduo relembrar e recorrer a eventos passados ??para enquadrar sua compreensão e comportamento no presente.

Lembrar também oferece uma ferramenta por meio da qual podemos perceber o presente e o futuro. Como tal, a lembrança desempenha um papel crucial na aprendizagem e no ensino. A memória nos torna aquilo que somos.

Acreditamos que nosso sistema de memorização funciona como um arquivo, experimentando um evento, gerando uma lembrança que será arquivada para uso posterior.

Não é bem assim. As células nervosas se comunicam por meio de conexões que interagem entre si, quando substâncias químicas que permitem a transmissão desses sinais estão presentes. Os neurônios somente abrem uma linha de comunicação uns com os outros quando recebem estimulação de neurotransmissores.

Por isso, é necessário fortalecer persistentemente as conexões entre os neurônios, que são chamadas de sinapses.

Memória é a capacidade de armazenar informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas, de maneira que essas possam ser recuperadas quando procuramos recordá-las. Ela ocorre pela formação de conexões pelas células do sistema nervoso.

Adquirimos e armazenamos informações, utilizando diferentes formas de recordação:
Memória de Procedimento é utilizada para armazenar e verificar informações não verbalizadas, como habilidades motoras, sensitivas ou intelectuais.

Memória Declarativa é usada para reter e relembrar fatos ou dados recebidos pelos sentidos, criação de ideias e raciocínios.

Memória Imediata tem duração de poucos segundos. Depois de ser utilizada, ela é rapidamente descartada pelo cérebro.

Memória de Curto Prazo apresenta duração de poucas horas e por este fato pode haver perda de suas informações, caso ocorra algum tipo de agressão ao cérebro.

O tempo de duração da memória de longo prazo pode ocorrer de forma definitiva. Nela se encontram toda nossa autobiografia e conhecimento adquirido ao longo da vida. Para isso, o cérebro utiliza mecanismos de repetições, recordações e ideias associativas.

O sistema de memorização envolve várias regiões encefálicas, como lobo e córtex temporais, hipocampo, amígdala, tálamo, hipotálamo e córtex pré-frontal. Estes sítios atuam como armazenadores que classificam fatos e eventos, estímulos sensoriais, respostas emocionais, resolução de problemas e comportamentos.

Doenças neurológicas, distúrbios psicológicos, álcool, drogas, medicamentos, fumo e cafeína podem comprometer os processos de memorização.

Mesmo durante o sono, neurônios ativados pelo aprendizado anterior continuam trabalhando, imprimindo lembranças em nosso cérebro.

O pensamento acorda com o nascer do sol. A memória se recolhe no poente. Tudo que a memória ama se torna eterno.

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