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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A falta do algo mais...

| 08/01/2021, 10:46 10:46 h | Atualizado em 08/01/2021, 10:50

De todas as críticas a Rogério Ceni que li e ouvi nas 24 horas que sucederam a derrota de 2 a 1 para o Fluminense no Fla-Flu da última quarta-feira, no Maracanã, a que mais me pareceu sensata fazia uma indagação básica: o que mudou no Flamengo com a troca de Domènec Torrent para o ex-técnico do Fortaleza?

O time não produz espetáculos, tem média de gols sofridos superior a um por jogo, e o aproveitamento sob o comando do novo treinador é pior do que o registrado pelo espanhol ao final de 24 jogos disputados, em três meses de trabalho.

De fato, os números do Flamengo de Rogério Ceni nestes primeiros onze jogos à frente do time estão aquém do que se supunha à época de sua contratação: quatro vitórias (36%), com quatro empates (36%) e três derrotas (27%).

Números, aliás, que potencializam a frustração dos torcedores por embutirem as eliminações nas Copas do Brasil e Libertadores.

Nos últimos onze sob o comando do espanhol que tinha a credencial de auxiliar de Pep Guardiola, o Flamengo havia vencido sete confrontos, empatado dois e perdido outros dois.

Goleadas
O problema é que as duas derrotas no espaço de sete dias foram as acachapantes goleadas para o São Paulo (4 a 1), no Maracanã, e para o Atlético/MG (4 a 0), no Mineirão – resultados que fizeram o time despencar da liderança, então dividida com o Internacional, para o quarto lugar.

A ideia de que o ambiente não era bom porque os jogadores não conseguiam entender as ideias táticas do treinador minaram por completo as convicções da já dividida cúpula do futebol rubro-negro e a interrupção após cem dias de trabalho agradou a torcida, mas não resolveu nada.

Domènec, que nas onze primeiras partidas no comando do time teve cinco vitórias, dois empates e quatro derrotas, deixou o Flamengo com um aproveitamento de 58%, com 14 vitórias, quatro empates e seis derrotas.

Ou seja: em termos percentuais, o time perdia menos com ele do que com Rogério Ceni - 25% contra 27%.
E, leve-se em consideração, atravessando momento delicadíssimo, com a contaminação em massa dos jogadores pela Covid-19, lesões musculares, convocações à seleção brasileira e série de quatro jogos em uma semana.

Não acho que os torcedores tenham agora que lamentar a troca ou desacreditar que o trabalho de Rogério Ceni possa levar o time ao título. Mas já é hora de aceitar que não é só questão de comando. É preciso o algo mais de quem está em campo...

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