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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A bola fora de Telê

| 13/04/2020, 10:12 10:12 h | Atualizado em 13/04/2020, 10:14

Do festival de reprises liberado para este período de quarentena nada me chamou mais atenção do que a série com os cinco jogos da maravilhosa Seleção Brasileira de Telê Santana na Copa de 82, na Espanha. Porque reforçou minha convicção de que o genial treinador errou feio em insistir com o então são-paulino Serginho no comando de ataque, “abrindo mão” do vascaíno Roberto Dinamite.

O ex-jogador do Vasco já tinha história na própria Seleção, uma Copa do Mundo disputada e quase dez anos de rodagem ao lado de jogadores como Zico e Falcão em formações anteriores.

Curioso

E foi curioso acompanhar as partidas de olho também nas reações dos torcedores pelas redes sociais, notando a indignação de gente que sequer era nascida na época.

Serginho, com 28 anos, era um baita artilheiro com 1,88m de altura, canhoto, e que havia marcado 20 gols nos 15 jogos do Brasileiro que antecedeu aquele Mundial.

Mas era o reserva de Careca, então com 21 anos, de mais recursos técnicos, que embarcou para a Espanha com a marca de 18 gols em 17 jogos pelo Guarani eliminado pelo Flamengo nas semifinais do Nacional.  

Figuração

Roberto, autor de 45 gols em 46 partidas em 1981 (onze a mais do que Serginho) havia marcado outros 17 nos 20 jogos disputados em 82, antes do Mundial.

Mas só foi chamado após a contusão de Careca, num dos últimos treinos visando à estreia contra a União Soviética.

E como só cinco iam para o banco, o Dinamite não fez mais do que figuração nos treinos. Uma pena! A Seleção teria mais entrosamento e virtuosidade com Roberto ao lado de Zico, Falcão, Sócrates e Júnior. A grande bola fora de Telê...
 

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