Aos poucos, a contribuição do técnico Jorge Jesus ao futebol brasileiro começa a ser notada nos bastidores. Esta semana, pelo menos dois executivos de futebol deixaram em aberto a possibilidade de seus clubes adotarem a estratégia lançada pelo Flamengo, fretando o voo para os jogos fora do estado: o agora palmeirense Anderson Barros e o colorado Rodrigo Caetano.

E a discussão só se dá porque o tema recorrente nas reuniões de planejamento tem girado em torno do maior aproveitamento dos principais titulares durante a temporada. Algo que, para muitos, foi o grande diferencial no trabalho do campeão brasileiro.

Este ano, o Flamengo dará um passo adiante na preparação do time e repetirá a estratégia adotada pelo Athletico/PR desde 2014. Por conta do Mundial de Clubes, no Catar, os rubro-negros jogarão boa parte do Carioca com time formado basicamente por ex-juniores.

E já aviso: desde que o clube paranaense fez a opção por dar ênfase à pré-temporada do seu elenco principal, a campanha no Brasileirão jamais ficou abaixo da 10ª colocação. Começou ali a virada do campeão da Copa Sul-Americana.

Cobrança

O técnico Abel Braga confirmou ontem, aos debatedores do programa “Fox Sports Rádio”, a informação publicada neste espaço dando conta do direito de pleitear sua cota-parte na premiação pelas conquistas do Flamengo nos títulos da Libertadores e do Brasileiro.

A ideia de ir à Justiça permanece e o processo só não foi ainda protocolado por dois motivos: a tentativa de acordo amigável, e por causa do recesso forense.

O advogado Paulo Reis, escolhido para representá-lo na causa, só se manifestará após analisar a documentação rescisória.