Resultados do Botafogo no segundo turno do Brasileirão frustraram os torcedores e minaram as expectativas para 2024 |  Foto: JORGE RODRIGUES/ AGIF / Agência estado

Dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, o Botafogo é o que me parece mais afetado pelos resultados obtidos na reta final do Brasileiro. E, pior: minando as expectativas por um 2024, no mínimo, empolgante. A frustração causada pela triste campanha no returno merecia ações mais fortes de John Textor e sua turma, algo que, espero, ocorra no reinício das atividades.

Ficou a impressão de que o projeto que ressignificava o clube em sua fase “SAF” perdeu o sentido com a saída do português Luís Castro no meio do ano.

Não fosse a inédita conquista da Libertadores pelo Fluminense, o 2023 teria sido deprimente para o futebol carioca.

Do Flamengo, que pelo orçamento deveria ter ao menos brigado com o Palmeiras pelo título do Brasileiro até a 38ª rodada, ao Vasco, que pelos valores investidos não deveria ter flertado seriamente com mais um rebaixamento.

Passando, é claro, pelos alvinegros, líderes da Série A da terceira a 33ª rodada, com 13 pontos de vantagem sobre o segundo colocado na virada do turno. Inacreditável!

Amargo

Hoje, por mais que aceite o triste fim de temporada, o torcedor do Botafogo é um ser amargo, de mal com o futebol.

Daí a minha convicção sobre a necessidade de medidas fortes e impactantes.

Para um empresário muito bem sucedido no entretenimento, com milhões de dólares investidos no braço esportivo de seu negócios, esperava de Textor postura mais eficiente.

Um afago qualquer que pudesse revigorar o sentimento do torcedor que passou o ano agarrado ao sonho de quebrar o jejum de 28 anos.

Mas, nada!Lucas Perri e Adryelson seguirão no elenco ou irão para o Lyon, da França — clube do grupo Eagle Football Holdings? Diego Costa terá o contrato renovado? Marlon Freitas trocará de clube?

Quais são as metas para 2024 e em que grau de confiança o técnico Tiago Nunes trabalhará na remontagem do time.

Qual será a referência do Botafogo que emergirá em 2024?