Gabigol esteve no podcast "PodPah" na segunda-feira (11) e respondeu sobre suposto interesse do Corinthians |  Foto: Estadão/AGIF

Chega a ser infantil a história do possível interesse do Corinthians na aquisição de Gabriel Barbosa. Porque, com 27 anos, contrato assinado até o final de 2024 e multa rescisória fixada em 35 milhões de euros (cerca de R$ 186 milhões), não é investimento que caiba no planejamento de clubes brasileiros. Ou seja: o ídolo do Flamengo só deixará o Ninho do Urubu se os dirigentes rubro-negros optarem por envolve-lo em alguma negociação.

Por outro lado, as declarações do artilheiro do Flamengo em sua mais recente entrevista ao canal escolhido a dedo para falar sobre o tema não foram sem propósito.

Gabriel Barbosa deixou clara a insatisfação com a reserva de Pedro; sugeriu, subliminarmente, que Tite não tem muito interesse de vê-lo entre os titulares; e, bem instruído, lembrou que em junho de 2024 já poderá assinar um pré-contrato para sair ao final de ano sem indenizar o atual clube.

Significa apressar a assinatura da prorrogação de contrato até 2028 em bases acertadas há 60 dias, mas até hoje não oficializada.

Sem se comprometer, o jogador pôs lenha na fogueira acesa pelo novo presidente do Corinthians – sabe-se lá com que propósito.

Mas na terça-feira (12), menos de 24 horas depois, seu agentes jogaram água na fervura lembrando que Gabriel já renovou o contrato – faltando só o Flamengo assinar.

Extra-oficialmente, as bases do novo acordo preveem salário de cerca de R$ 2 milhões mensais, cifras discutíveis para um jogador que nos últimos dois anos não repetiu o desempenho das três primeiras temporadas – sua média de gols caiu de 0,75 em 2021 (ano em que fez só 45 partidas pelo Flamengo) para 0,32 em 56 jogos de 2023.

Sem esquecer que a média em 2022 foi de 0,47 em 65 jogos.

Tite sabe disso e emite sinais de que só mesmo Gabriel Barbosa poderá recuperar sua importância no Flamengo. Resta ver se é realmente o que ele quer.

Mundial

O Al Itthadi, da Arábia Saudita, venceu o Auckland City, da Nova Zelândia, por 3 a 0 e confirmou as expectativas sobre a equipe dirigida pelo argentino Marcelo Gallardo e estrelado por Benzema, Kanté e Romarinho.