Após sofrer pressão de aliados para indicar um responsável pela coordenação política de sua campanha ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) um montou conselho para cuidar da tarefa. Líderes das siglas que o apoiam e o vice da chapa, Felicio Ramuth (PSD), participarão de reuniões semanais do grupo para definição de estratégias. 

A partir de agora, o ex-ministro vai delegar missões de articulação com prefeitos e representantes de partidos aos membros da equipe, em vez de centralizá-las, como vinha fazendo. O primeiro encontro ocorreu ontem em São Paulo, com a presença de Renato Bolsonaro (PL), irmão do presidente Jair Bolsonaro, e Robson Tuma, ex-deputado do Republicanos.

PADRINHO. A campanha pretende intensificar agendas de Tarcísio junto com Bolsonaro e manter rotina de viagens ao interior para torná-lo conhecido.

LIKES. A equipe de comunicação de Tarcísio deposita nas redes sociais a esperança de reduzir a vantagem de Rodrigo Garcia (PSDB) no tempo de TV. o tucano terá quase o dobro do bolsonarista. No Instagram, o ex-ministro tem 1,7 milhão de seguidores, ante 87 mil de Garcia. A aposta será em produções bem-humoradas com os principais temas do debate paulista e ataques aos adversários.

LUPA. Presidente da Comissão de Educação da Câmara, Kim Kataguiri (União-SP) apresentou notícia-crime ao Ministério Público pedindo a instauração de inquérito civil e criminal para apurar denúncias de construção de “escolas fake” pelo FNDE. Ele pede que o MP avalie afastar o atual presidente do órgão.

CLAREZA. A campanha de Alvaro Dias (Podemos), candidato ao Senado no Paraná, tem reunião marcada com Deltan Dallagnol, que tentará se eleger deputado federal pela sigla. Querem que o ex-procurador da Lava a Jato faça manifestações em favor de Dias e não deixe margem para a leitura de que ele prefere o rival Sergio Moro (União).

OPÇÃO. Dias não desistiu de convencer Ratinho Júnior (PSD) a apoiá-lo. Para isso, o governador terá de dispensar indicado por Jair Bolsonaro na chapa. Aliados de Dias avaliam que o presidente pode ajudá-lo ao notar que, sem isso, corre o risco de eleger Moro, seu desafeto.

FUNDO. Em reunião da executiva do PSB, Carlos Siqueira sugeriu usar R$ 7 milhões na campanha de Márcio França ao Senado em São Paulo e R$ 5 milhões na de Alessandro Molon no Rio de Janeiro. Deputados com mandato receberiam de R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões.

APOIOS. Apesar da resistência de Ciro Gomes (PDT) em apoiar Izolda Cela ao governo do Ceará, 80 prefeitos disseram no fim de semana estar ao lado da governadora, que também é do PDT. Ciro prefere Roberto Cláudio, que governou Fortaleza. Izolda, por sua vez, tem o apoio do prefeito de Caucaia, a segunda cidade cearense, e de Ivo Gomes, irmão do presidenciável.

CLIMA. Deputado há 32 anos, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) diz que pela 1ª vez terá seguranças na eleição por medo de ataques.

SINAIS PARTICULARES. Sergio Moro, pré-candidato ao Senado (União-PR) |  Foto: KLEBER SALES/ESTADÃO CONTEÚDO

CLICK. Uma pane ontem no sistema remoto durante a votação da “PEC Kamikase” levou muitos deputados federais a correrem ao plenário e cercarem o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Presidente da Câmara, Arthur Lira, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil. O programa que é apresentado por Marina Machado, recebeu ainda a participação das jornalistas, Renata Varandas (Record) e Camila Turteli (Estadão) |  Foto: Divulgação

PRONTO, FALEI

"A violência política é um atentado à democracia. Vou propor um projeto de lei para equiparar o homicídio motivado por intolerância política ao crime de terrorismo”, Luciano Bivar, Presidenciável do União Brasil.