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Polícia

Advogada é algemada dentro de delegacia


Imagem ilustrativa da imagem Advogada é algemada dentro de delegacia
1ª Delegacia Regional de Vitória |  Foto: Kananda Natielly

A advogada, 41 anos, do suspeito de chefiar o tráfico de drogas do bairro Andorinhas, em Vitória, foi detida na noite de segunda-feira (13), na 1ª Delegacia Regional da Capital.

O homem foi detido durante operação da Polícia Militar e levado para a delegacia, também na noite de segunda. Ele é apontado pela polícia como chefe do tráfico no bairro.

Segundo a advogada do suspeito, que preferiu não gravar entrevista com a TV Tribuna, a confusão começou quando um dos policiais teriam começado a fazer perguntas para o detido.

A advogado teria dito então que o cliente só falaria na presença do delegado. Começou um bate-boca e ela foi algemada ao receber voz de prisão.

A mulher passou a noite na delegacia e foi liberada na manhã desta terça (14). O filho de advogada, que foi até o local, também recebeu voz de prisão.

OAB-ES vê excesso

Em entrevista para a TV Tribuna, o presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Espírito Santo (OAB-ES), Ben-Hur Farina, considerou que houve excesso por parte do policial.

Vários advogados foram até a delegacia para apoiar a colega. A OAB-ES afirma que vai entrar com uma ação na Corregedoria da Polícia Militar.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que "em relação ao ocorrido com a advogada, o delegado de plantão entendeu que os depoimentos eram controversos e encaminhou a ocorrência para uma melhor apuração dos fatos. O procedimento foi encaminhado para o Distrito de Polícia, que atende a região".

Também por meio de nota, a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Espírito Santo afirmou que o "presidente da ACSPMBM-ES, Cabo Eugênio, e o diretor jurídico, Cabo Carlos, estiveram toda a noite de segunda-feira, até a manhã de hoje, acompanhando o ocorrência de uma advogada que ameaçou policiais militares após uma apreensão policial nos bairros de Joana D’arc e Andorinhas, em Vitória. .

Conforme os policiais afirmaram, a advogada teria chegado nervosa ao local e não se apresentou como advogada, tendo discutido de forma descontrolada e ameaçado os policiais a ponto de ser necessário o uso de algemas.

Segundo o presidente da associação, o único abuso de poder ocorrido foi por parte da advogada, que apresentou conduta inadequada, não informando ser advogada e demonstrando extrema alteração em seu comportamento.

'Acompanhamos todo o ocorrido e pudemos constatar que se trata de um caso de ameaça por parte da advogada e estamos trabalhando na defesa dos policiais', afirma Cabo Eugênio.

O departamento jurídico da ACSPMBM-ES estará acompanhando o caso e prestará todo auxílio necessário a defesa dos policiais militares".

A Polícia Militar, por meio do Tenente Anthony Moraes, disse que após uma operação iniciada no bairro Joana D'arc, em Vitória, e finalizada, em Andorinhas, três homens foram presos e levados a delegacia. No momento em que militares estavam na sala fazendo a ocorrência, uma mulher chegou e não se identificou.

Ainda segundo a PM, a advogada chegou ao local alterada, ameaçando policiais com frases como "a mesma bala que entra em mim, entra em você". Após as ameaças, os policiais deram voz de prisão a ela.

Uma pessoas que a acompanhava informou que a mesma era advogada. Uma oficial então ligou para o Ciodes para acionar a OAB, que enviou um representante. A mulher foi liberada pelo delegado da Polícia Civil e suas algemas foram retiradas.

A Polícia Militar contou que está à disposição para esclarecer os fatos e que vai apurar a ocorrência de forma imparcial. "A partir do momento que a Corregedoria da PM receber a ocorrência, um processo administrativo será instaurado.

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