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Coronavírus

Quem participou do velório de padre deve fazer teste de Covid, orienta Secretaria da Saúde


Imagem ilustrativa da imagem Quem participou do velório de padre deve fazer teste de Covid, orienta Secretaria da Saúde
Seminaristas fazem as Laudes durante velório do padre Fernando. |  Foto: Divulgação/Arquidiocese de Vitória

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orientou a todos que estiveram presentes no velório do padre Fernando Antônio Silva de Souza, de 37 anos, vítima da Covid-19, que realizem o teste para saber se foram infectados pelo coronavírus.

O velório do religioso foi realizado na Catedral de Vitória, na capital. A cerimônia, que contou com uma missa de corpo presente, na manhã desta terça-feira (22), foi realizada com caixão aberto. e com a presença de fiéis. 

"A Sesa recomenda a todas as pessoas que participaram das cerimônias fúnebres do padre que, a partir de 72 horas, realizem o exame de RT-PCR para detectar ou descartar a presença do vírus", disse a secretaria em nota.

A pasta informou ainda que irá verificar, junto ao serviço de saúde que atendeu ao padre Fernando Antônio as condições do paciente para emitir parecer quanto a permissão de abertura do caixão no funeral.

"De acordo com a Portaria SESA Nº 049-R, de 26 de março de 2020, os funerais de pessoas vítimas da Covid-19 devem ser realizados com o menor número de pessoas possível, preferencialmente os familiares mais próximos, para reduzir a possibilidade de transmissão da doença. Também devem ser evitados contatos físicos entre os participantes do funeral", informou a Sesa.

Além disso, a secretaria ainda disse ser fundamental que pessoas de grupos vulneráveis (crianças, idosos, grávidas e pessoas com imunossupressão ou doença crônica) não participem dos velórios, bem como aquelas que apresentam sintomas respiratórios.

"No local do velório devem ser disponibilizados água, sabonete líquido, papel toalha e álcool gel a 70% para higienização das mãos", destacou a nota. 

Em seu site, a Arquidiocese de Vitória publicou um texto com a justificativa para que o velório de padre Fernando tenha ocorrido com caixão aberto. 

Segundo a instituição, os protocolos de enterro e velório de pessoas que morreram vítima do vírus têm sido modificados em algumas regiões do País. 

"No Espírito Santo não existe decreto da Secretaria da Saúde, mas os médicos que acompanham a evolução da doença, e confirmado que após 20 dias não existe mais perigo de contágio, podem emitir uma autorização para que o velório seja feito com caixão aberto", argumentou a Arquidiocese.

Em relação ao padre, a instituição afirma que o laudo emitido pelo hospital autorizou o velório em caixão aberto com os seguintes argumentos:

  • O início dos sintomas já tinha mais de 20 dias. Os sintomas de pe. Fernando começaram em 31 de maio.
  • Sempre que o paciente morre após 20 dias de sintomas, o laudo é emitido.
  • A decisão de emitir o documento é tomada pela equipe de médicos que acompanha o caso.

O corpo do padre foi sepultado nesta terça-feira, na cidade de Viana. O município decretou luto oficial de três dias pela morte do religioso.

O pároco estava internado desde o dia 3 de junho no hospital Santa Rita, em Vitória, dois dias após manifestar os primeiros sintomas da doença.

O estado de saúde de Fernando era considerado grave. Ele foi transferido para uma UTI no dia 7 de junho e foi intubado no dia seguinte após uma queda na saturação. Ele voltou a ser intubado novamente no último dia 13 de junho.

Após 18 dias internado, Fernando morreu na segunda-feira (21). 

Fernando foi ordenado padre em fevereiro de 2017 e era pároco da paróquia Nossa Senhora das Graças em Jucutuquara, na Capital. Na arquidiocese coordenava também a Comissão Bíblico-Catequética e era o Coordenador da Área Pastoral de Vitória.

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