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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Fogo amigo

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (12)

Gilmar Ferreira | 12/04/2024, 11:18 11:18 h | Atualizado em 12/04/2024, 11:18

Imagem ilustrativa da imagem Fogo amigo
Artur Jorge tem intenção de tornar o Botafogo um time mais ofensivo, mas pode esbarrar na densidade do calendário sul-americano como principal dificuldade |  Foto: Vitor Silva / Botafogo

O Botafogo ainda não está eliminado da Libertadores - as duas partidas consecutivas no Nílton Santos, contra o Universitário, do Peru, no dia 28, e contra a própria LDU no dia 08 de maio, poderão recolocar os alvinegros na disputa. Mas a derrota de 1 a 0 para a LDU, em Quito, foi mais emblemática do que se imagina.

A escalação do time numa espécie de 4-2-4, com o quarteto Luiz Henrique, Jeffinho, Júnior Santos e Tiquinho Soares alinhando juntos, diz muito sobre a intenção de Artur Jorge, o treinador português que conheceu nesta quinta-feira (11) como é difícil ser competitivo a uma altitude de 2.850 metros acima do nível do mar.

É evidente que a classificação às oitavas de final do torneio ficou mais difícil, quase improvável porque a partir de agora precisa vencer seus próximos quatro jogos e torcer por combinação de resultados do Junior Barranquila ou da LDU.

Mas não é isso que me preocupa. O time estreia domingo (14) no Brasileiro enfrentando o Cruzeiro em Belo Horizonte e terminará o mês medindo forças com o Flamengo em jogo válido pela quarta rodada da Série A.

Cultura ofensiva

Com jogos no meio e no final de semana, os jogadores terão de se adaptar à cultura ofensiva de Artur Jorge com as duas competições em andamento. E isso não é fácil.

O último treinador europeu que chegou ao Brasil disposto a jogar de forma destemida, levando a campo o maior número possível de atacantes (sem invencionices), foi o catalão Domenèc Torrent em sua breve passagem pelo Flamengo.

Mas ser ofensivo não é necessariamente ter o maior número de atacantes. Mas ter os setores bem condicionados para jogar o maior tempo possível no campo adversário.

O Botafogo melhorou no segundo tempo, com a entrada de Tchê Tchê, mas, mesmo tendo mais posse de bola, não deu pinta de que viraria o placar – muito pelo contrário.

Artur Jorge precisará de sorte e ouvidos afinados para escutar as vozes que lhe recomendarão cautela nessa tentativa de agradar a John Textor.

O majoritário da SAF alvinegra pode entender de administração de empresas e multiplicação do capital. Mas de futebol ele já mostrou que entende pouco.

O sonho de montar uma equipe que derrube os adversários como um rolo compressor não se realiza só comprando jogadores e importando treinadores. São partes elementares dessa história o planejamento e a estratégia. Detalhes que Textor parece ignorar.

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