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Cidades

Pais querem mais rigor para "frear" o acesso de crianças a redes sociais

Pesquisa aponta que 82,1% são favoráveis à criação de leis mais rígidas para a proteção de crianças e adolescentes


Imagem ilustrativa da imagem Pais querem mais rigor para "frear" o acesso de crianças a redes sociais
Laís Lacerda, mãe de Erick e Laís, utiliza ferramentas de controle parental |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

Cada vez mais crianças estão superexpostas às redes sociais, alertam especialistas. Frente ao cenário, famílias capixabas querem mais rigor para “frear” o acesso dos pequenos à internet. Ao todo, 82,1% são favoráveis à criação de leis mais rígidas para a proteção de crianças e de adolescentes no ambiente digital.

Os dados são de um questionário aplicado pela Empresa Júnior da Universidade Vila Velha (EJUVV), a pedido do jornal A Tribuna, entre os dias 14 e 18 de deste mês, sob orientação do professor Fabrício Azevedo.

Esse desejo das famílias, inclusive, já é realidade em algumas regiões do mundo. No mês passado, o estado da Flórida, nos Estados Unidos, sancionou um projeto de lei que proíbe o acesso de crianças com menos de 14 anos às redes sociais.

A presidente do Instituto Palavra Aberta, Patricia Blanco, defende que a educação midiática integre os currículos escolares desde a educação infantil.

Para a especialista, além de uma legislação de regulação das redes sociais, os responsáveis por crianças e adolescentes têm a função de instruí-los a construir um olhar crítico ao conteúdo digital. Ela alerta para efeitos do uso das redes sociais na infância.

“Por mais que a criança tenha um acesso mediado por responsáveis, a exposição precoce às redes sociais afeta os relacionamentos sociais e a interação com outras crianças. Precisamos olhar com atenção, também, se o conteúdo oferecido é adequado para a faixa-etária da criança”.

O mais importante é fazer uma classificação adequada dos conteúdos, opina o professor da UVV Fabrício Azevedo.

“As pessoas podem trabalhar de forma livre na comunicação, mas precisamos categorizar os conteúdos para evitar uma abordagem que possa prejudicar a educação e a formação das crianças”.

A doula e consultora materno-infantil Laís Lacerda, de 31 anos, faz o possível para que os filhos, Erick, 7, e Laís, 3, façam bom uso das plataformas digitais.

Para garantir a qualidade dos desenhos assistidos pelos pequenos, por exemplo, a consultora utiliza ferramentas de controle parental.

“Há muitos influenciadores mirins, enquanto os pais estão desatentos. Acho que as crianças devem ter a menor exposição possível às propagandas. Sempre deixo pré-estabelecido o que eles podem assistir”, explica.

Crianças acessam até quatro redes sociais por dia

O acesso a uma plataforma de conteúdo digital pode ser uma porta de entrada para outras. Um questionário apontou que 57,2% das crianças acessam pelo menos quatro redes sociais, diariamente.

O YouTube (50,2%), o TikTok (42,1%) e o Instagram (42,1%) são as plataformas mais acessadas. Os dados são de um questionário aplicado pela Empresa Júnior da Universidade Vila Velha (EJUVV).

O professor da UVV Fabrício Azevedo, orientador do questionário, analisou que a navegação em uma rede social pode levar as crianças a utilizarem outras plataformas de conteúdo digital.

“Quando a criança acompanha um influenciador mirim, ela o busca em todas as plataformas, até porque, dentro de uma rede social, há diversas propagandas para instalação de aplicativos das outras redes. Às vezes, a criança só clica e vai navegando por todas. Os pais precisam checar como os filhos usam a internet”, observa.

Alerta

A neuropsicopedagoga Geovana Mascarenhas aponta pontos positivos do uso da tecnologia, mas alerta para cuidados no acesso de crianças e de adolescentes.

“A tecnologia ajuda a desenvolver o raciocínio lógico e pode ser uma excelente aliada na aprendizagem, mas precisa ser feita com muita cautela e responsabilidade, do contrário, acarreta um acúmulo de estímulos desnecessários e excessivos”.


A pesquisa

YouTube é a rede mais utilizada

- Questionário

O questionário demonstrou que, ao todo, 82,1% são favoráveis à criação de leis mais rígidas para o uso de redes sociais por crianças e por adolescentes.

Cerca de 51,9% das crianças e dos adolescentes gastam entre duas a três horas por dia nas redes sociais. Além disso, 23,9% dos pais entrevistados admitiram que os filhos chegam a usar as plataformas digitais por mais de três horas, diariamente. Menos de 1% dos pais limita o uso das crianças e dos adolescentes a, no máximo, uma hora por dia.

O Youtube (50,2%), o TikTok (42,1%) e o Instagram (42,1%) são as plataformas mais acessadas pelas crianças e adolescentes.

O questionário ouviu 297 pessoas, entre os dias 14 e 18 de abril. Desses, 77,4% têm filhos de 6 a 10 anos, enquanto 60,6% têm filhos de 11 a 14 anos.

Entre os participantes, 84,2% são mulheres. Cerca de 22,6% são de Vila Velha, 18,9% de Guarapari, 15,5% de Vitória, 12,8% de Viana, 8,1% da Serra e 8,8% de Cariacica.

Fonte: Empresa Júnior da Universidade Vila Velha (EJUVV).

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