Pesquisas estudam desenvolvimento de vacina contra novo coronavírus

| 22/01/2020, 11:16 11:16 h | Atualizado em 22/01/2020, 11:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/vacinacao-dd8628823a783eee84554821f85554c2/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fvacinacao-dd8628823a783eee84554821f85554c2.jpg%3Fxid%3D105333&xid=105333 600w, Criança recebendo vacina
Os Institutos Nacionais de Saúde do Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) pesquisam o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus identificado na China que já deixou ao menos nove mortos e mais de 400 infectados na Ásia. Os Estados Unidos confirmaram na terça-feira (21), o primeiro caso no país.

"O NIH está perto de dar os primeiros passos para o desenvolvimento de uma vacina", disse o diretor do setor de alergia e doenças infecciosas, Anthony Fauci, à reportagem da CNN. Segundo a emissora de TV americana, Fauci explicou que levará alguns meses até o início da primeira fase dos ensaios clínicos e mais de um ano até que uma vacina esteja disponível aos pacientes.

Outras pesquisas

Uma equipe de cientistas da China e dos Estados americanos do Texas e de Nova York trabalham juntos para criar uma vacina contra o coronavírus, na Faculdade de Medicina Baylor, em Houston, ainda segundo a CNN.

"A lição que aprendemos é que as infecções por coronavírus são graves e uma das maiores e mais novas ameaças à saúde global", afirmou à reportagem o pesquisador e especialista em imunização Peter Hotez.

O pesquisador disse ainda que é mais fácil desenvolver uma vacina contra coronavírus do que contra outros vírus, como HIV e influenza. "Todo os vírus tem seus desafios, mas os coronavírus podem ser um alvo relativamente simples para criar vacinas", declarou Hotez.

O governo da Rússia também garantiu que o Ministério da Saúde do país já está estudando uma vacina contra o coronavírus e entrou em contato com pesquisadores chineses para obter material biológico para começar a inoculação.

"Começamos a trabalhar (com a vacina), mas precisamos resolver questões fundamentais. Primeiro, precisamos de um modelo animal apropriado. Em segundo lugar, precisamos do vírus vivo", afirmou o vice-ministro da Saúde, Sergey Krayevoy. (Com agências internacionais).

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