Falta de medicamentos impede abertura de UTI construída no Sul do Estado

| 30/06/2020, 15:43 15:43 h | Atualizado em 30/06/2020, 15:48

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/hospital-3c65d1b4ae58fe4aa74a6ff84da131cb/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fhospital-3c65d1b4ae58fe4aa74a6ff84da131cb.jpeg%3Fxid%3D129669&xid=129669 600w, Estrutura montada no Hospital de Itapemirim

A Prefeitura de Itapemirim anunciou que concluiu, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim, a implantação de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral no Hospital Menino Jesus, distrito de Itaipava, em Itapemirim, no Litoral Sul.

No entanto, segundo a prefeitura, apesar dos leitos de UTI estarem todos equipados, não abriu a unidade ainda por falta de medicamentos no mercado usados em pacientes internados, como relaxantes musculares e anestésicos.

Até então, a falta destes remédios parecia atingir apenas as unidades para Covid-19, mas afeta também outros tipos de internação. O Hospital Evangélico do Litoral Sul e as santas casas de Cachoeiro e de Guaçuí também tem poucos remédios em estoque.

A prefeitura afirma que tem se empenhado com a Santa Casa de Cachoeiro, a administradora do hospital, para encontrar uma solução e ressalta que a falta de remédios é resultado de uma procura maior do que a capacidade de produção da indústria.

Em nota, a Santa Casa de Cachoeiro disse que a UTI está equipada e pronta para ser inaugurada, mas ressalta que em função da falta de medicamentos no mercado, problema nacional e enfrentado por demais hospitais, o funcionamento vai acontecer assim que a situação for regularizada.

Em entrevista anterior, o prefeito Thiago Peçanha afirmou que o município investiu R$ 4 milhões na UTI do Hospital Menino Jesus, entre aquisição de equipamentos e adaptações na estrutura do prédio. Os leitos não são para coronavírus, mas Thiago não descarta utilizá-los para pacientes com a doença, caso seja necessário.

O governador Renato Casagrande informou, durante inauguração dos leitos do Hospital do Aquidaban, em Cachoeiro, na segunda-feira, que vem emprestando, dentro das possibilidades, medicamentos aos hospitais filantrópicos.

“O ideal é que o governo federal coordenasse a compra de remédios. Quanto aos hospitais do governo do estado, todos estão abastecidos. Vamos comprar mais medicamentos e à medida que pudermos iremos emprestar aos filantrópicos”, destacou.

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