Capixaba está isolado com suspeita de coronavírus em Portugal

| 13/03/2020, 08:12 08:12 h | Atualizado em 13/03/2020, 08:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/capixaba-coronavirus-portugal-17e40e7b4a5c202a5f53ba30b02da836/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Fcapixaba-coronavirus-portugal-17e40e7b4a5c202a5f53ba30b02da836.jpg%3Fxid%3D112722&xid=112722 600w, O capixaba Patrick Faria, 31 anos, está internado em Portugal com suspeita de coronavírus
O capixaba Patrick Faria, 31 anos, está internado em Portugal com suspeita de coronavírus.

Ele, que é chef de cozinha, está isolado em um hospital de Concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, desde a quinta-feira (12).

“Os sintomas começaram de uma forma leve há cerca de cinco dias. Acabei me medicando em casa achando que era um resfriado ou gripe comum. Entretanto, há dois dias tudo se intensificou e na quinta busquei ajuda hospitalar”, contou Patrick.

O capixaba conta que sente dores nas articulações, coriza, dificuldade para respirar e tem febre alta.

“Quando tomo o medicamento, a febre melhora e as dores aliviam, mas passa o efeito e tudo volta na mesma intensidade”, relatou.

Ele aguarda ser transferido para um hospital de referência em Lisboa para fazer o exame que comprova a doença.

“Vejo que existem inúmeros casos fatais, mas prefiro ter pensamento positivo. Acreditar em um possível resultado negativo e tratar o que realmente tiver”, afirmou Patrick.

Rotina

O chef de cozinha é de Vitória e mora em Portugal há quatro anos. No isolamento, ele se comunica com os familiares apenas pelas redes sociais. “Eles estão bem preocupados. Minha mãe mora em Vitória e a todo momento me envia mensagens para saber o andamento”, disse.

Patrick fica em um quarto e tem pouco contato com pessoas de fora. “Vi a médica uma vez, que me fez uma série de perguntas. Sinto que evitam o contato por causa da possibilidade de transmissão. Recebo comida e água, tenho um telefone, lavatório...”, afirmou Patrick.

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