Auxiliares e técnicos em enfermagem decidem manter estado de greve no Hospital Jayme Santos Neves

| 01/06/2020, 09:10 09:10 h | Atualizado em 01/06/2020, 11:08

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/auxiliares-e-tecnicos-de-enfermagem-jayme-santos-neves-99e5af2315c609c9b610590b2c5abbc5/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fauxiliares-e-tecnicos-de-enfermagem-jayme-santos-neves-99e5af2315c609c9b610590b2c5abbc5.jpeg%3Fxid%3D124782&xid=124782 600w, Auxiliares e técnicos de enfermagem protestam em frente ao Hospital Jayme Santos Neves, na Serra.
Após assembleia realizada no início da manhã desta segunda-feira (1º), o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Espírito Santo (Sitaen-ES) informou que a categoria vai manter o estado de greve e aguardar mais uma negociação.

Depois da assembleia, os trabalhadores realizaram um protesto em frente ao Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, que é referência na Grande Vitória no tratamento de pacientes com Covid-19.

O estado de greve foi aprovado no dia 26 de maio. A categoria reivindica Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados e reclama, entre outras coisas, sobre o alto índice de profissionais infectados pela Covid-19 e demissões de técnicos que estão no grupo de risco.

“Na sexta, tivemos uma mediação do Ministério Público do Trabalho, a Associação Evangélica Beneficiente Espírito-Santense (Aebes), que gerencia o Jayme e o Sitaen-ES. Foi feita uma assembleia com os trabalhadores e os mesmos levantaram alguns questionamentos como falta de EPI’s e demissão de trabalhadores do grupo de risco alegando que estava fazendo bem para eles. Muitas empresas estão demitindo trabalhadores contaminados com Covid depois que eles retornam da quarentena. Dentre outras coisas, desde 2017 não tem reajuste salarial, foram tirados todos os benefícios dos trabalhadores. Os trabalhadores estão revoltados e querem parar a qualquer custo, mas vamos aguardar a última mediação no Ministério Público do Trabalho na quarta-feira (3)”, disse o presidente do Sitaen-ES, Osmano Amaral.

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