Após comerem peixe, irmãs são diagnosticadas com “doença da urina preta”

| 25/02/2021, 09:01 09:01 h | Atualizado em 25/02/2021, 09:05

Já ouviu falar na “doença da urina preta”? A Síndrome de Haff é rara e causa falta de ar, dormência em todo o corpo e urina na cor de café. Foi esse diagnóstico que duas irmãs de Recife, Pernambuco, receberam.

Segundo o G1, a mãe da empresária Flávia Andrade, 36 anos, e da médica veterinária Pryscila Andrade, 31 anos, contou que as irmãs foram internadas em um hospital particular após comerem peixe arabaiana, no dia 18.

A também empresária Betânia Andrade explicou que "Flávia fez um almoço na última quinta-feira e convidou eu e Pryscila. Além de nós, tinha o filho de Flávia, de 4 anos, e duas secretárias. Os cinco comeram o peixe, menos eu. Quatro horas depois, Pryscila enrijeceu toda, teve cãibra dos pés até a cabeça e não conseguia andar. Meu neto, de madrugada, teve dores abdominais e diarreia, e as duas secretárias sentiram dores nas costas".

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Ainda de acordo com o G1, a irmã das pacientes, Aline Andrade, destacou que "as minhas irmãs comeram esse peixe e ele está aparentemente associado a uma toxina que leva à Síndrome de Haff. Elas consumiram esse peixe e, quatro horas após, apresentaram os sintomas. É um período muito curto, é uma doença rara”.

O diagnóstico foi confirmado no dia 20. Na terça (23), Flávia continuava no quarto, enquanto Pryscila permanecia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O governo do estado informou que investiga cinco casos dessa doença.
 

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