Ajuda de médicos para identificar problemas de fala e audição

Em evento gratuito em Vila Velha, na quinta, médicos vão orientar professores a detectar as condições auditivas e de fala das crianças

Jonathas Gomes, do jornal A Tribuna | 01/08/2022, 14:20 14:20 h | Atualizado em 01/08/2022, 14:21

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00121014_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00121014_00.jpg%3Fxid%3D368328&xid=368328 600w, Quanto mais cedo diagnosticada as alterações, é possível intervenção precoce com a fonoaudiologia e otorrinolaringologia, além de suporte psico-pedagógico, como uso de próteses auditivas e cirurgia
 

Os professores convivem com crianças com diversas condições de saúde e, em alguns casos, são os primeiros a identificar sinais de alerta para alguns problemas. Com intuito de auxiliar neste tipo de capacitação, um evento gratuito irá orientar professores a identificar problemas de audição e fala. 

A formação é voltada a professores, coordenadores e supervisores pedagógicos da rede pública e da rede privada, e acontece na próxima quinta-feira, no Cineteatro da Universidade Vila Velha (UVV). As inscrições estão abertas no site https://forms.gle/PMsHdr6atZQwwrU8A e vão até quinta (dia 4).

A Caravana Científico-Social, como é chamada, é promovida pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (Aborl-CCF) e habilita os profissionais na detecção precoce das condições de saúde relacionadas à fala e à audição. 

A coordenadora do internato do curso de Medicina da UVV, Adriana Esteves Rabello, estará à frente da palestra “A criança que tem otite de repetição”. 

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00121014_01/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00121014_01.jpg%3Fxid%3D368329&xid=368329 600w, Adriana Esteves Rabello  fará uma palestra sobre otite de repetição
 

“Quanto mais cedo diagnosticada as alterações, é possível intervenção precoce com a fonoaudiologia e otorrinolaringologia, além de suporte psico-pedagógico, como uso de próteses auditivas e cirurgia”, afirma Adriana Rabello.

O coordenador de pesquisa e extensão de Medicina da UVV e médico otorrinolaringologista, Wander Lopes Amorim, explica que o projeto é fundamental para aproximar os professores do olhar para a saúde das crianças.  “O objetivo é capacitar os professores e cooperar para o desenvolvimento e qualidade de vida da população”.

A professora de Educação Física Juliana Coutinho se inscreveu no evento para ficar ainda mais atenta aos seus alunos, principalmente após notar condições de fala do filho Lorenzo, de 3 anos, e descobrir que ele precisará de uma cirurgia.

“Nós, professores, temos contato direto com os alunos e podemos observar sinais de alerta e alertar as famílias. Essa capacitação irá agregar muito conhecimento”.

SAIBA MAIS 

Sinais de alerta

O olhar atento  para o cotidiano da criança em casa já pode acusar sinais de alerta para otites de repetição e outras patologias que afetam a fala e causam  déficit auditivo. 

Uma criança  que aumenta muito o volume da TV ou fala muito alto, por exemplo, pode ter alterações na audição. Crianças que perguntam muito “o que?” durante uma conversa, também indicam a possibilidade de problemas de audição. 

sonolência e desatenção, a depender da intensidade, são outros sintomas para tais alterações. 

O desempenho escolar está ligado às alterações de fala e audição. A dificuldade de comunicação oral, como erros em fonemas, é um sinal. 

A apresentação  dos sintomas já indica a necessidade de pelo menos uma consulta com um médico otorrinolaringologista.

Fonte: Especialistas consultados

SUGERIMOS PARA VOCÊ: