Sergio Moro debate prisão após condenação em 2ª instância no Senado

| 04/12/2019, 12:51 12:51 h | Atualizado em 04/12/2019, 15:09

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-12/372x236/sergio-moro-ao-lado-da-senadora-simone-tebet-ccj-9d61618de593fe02140660f054d85e2d/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-12%2Fsergio-moro-ao-lado-da-senadora-simone-tebet-ccj-9d61618de593fe02140660f054d85e2d.jpg%3Fxid%3D99272&xid=99272 600w, Moro ao lado da senadora Simone Tebet

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu nesta quarta-feira (4) a viabilidade da prisão de réus logo após a condenação em segunda instância. Para isso, segundo ele, tanto o Projeto de Lei (PLS) 166/2018, que está no Senado, quanto a proposta de emenda à Constituição que está na Câmara (PEC 199/2019) têm condições de serem aprovados, acabando com a discussão jurídica em torno do tema.

Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta, o ex-magistrado disse que não tem preferência e apoia ambas as iniciativas. 

"Acredito que os dois caminhos são válidos e possíveis. Não vejo as duas iniciativas como mutuamente excludentes. Não vejo também problema em se votar a PEC e o projeto de lei concomitantemente. Do ponto de vista de segurança, vejo a questão com urgência [...]  A decisão cabe ao Congresso. Se tem maioria para aprovar a medida, não vejo sentido para postergação. Na perspectiva da Justiça e segurança pública, quanto antes, melhor", afirmou.

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