Quatro secretários de Guedes pedem demissão com risco de furo do teto do Orçamento

Entre os secretários que pediram exoneração, está Bruno Funchal, que já foi secretário da Fazenda do Governo do Estado

Ygor Amorim | 21/10/2021, 18:39 18:39 h | Atualizado em 21/10/2021, 19:19

O secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, pediu exoneração do cargo nesta quinta-feira (21). Ele já foi secretário da Fazenda do Governo do Espírito Santo e estava na pasta desde janeiro de 2019.

Além dele, o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, também pediu demissão do cargo. A pasta confirmou as exonerações e alegou que ambos informaram ter tomado a decisão por motivos pessoais.

"A decisão de ambos é de ordem pessoal. Funchal e Bittencourt agradecem ao ministro pela oportunidade de terem contribuído para avanços institucionais importantes e para o processo de consolidação fiscal do país", diz a nota divulgada pela pasta. 

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Os pedidos de exoneração foram feitos pelos secretários logo após medida adotada pelo Ministério para ampliar gastos e romper teto imposto pelo Governo.

Além deles, a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram exoneração de seus cargos e alegaram razões pessoais.

Os substitutos para os cargos ainda não foram anunciados pela pasta.

Secretário de Minas e Energia também pede demissão

Outro que pediu exoneração do cargo foi o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Coelho.

Coelho estava no cargo desde abril de 2020 e pediu demissão após anúncio de auxílio a 750 mil caminhoneiros autônomos, feito por Bolsonaro nesta quinta-feira (21).

"Após cerca de 14 anos no serviço público, dos quais quatro como Diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e um ano e meio como Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Ferreira Coelho deixa o serviço público", diz o ministério em nota.

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