Prefeitura de Fundão exonera funcionários presos por fraude

| 07/10/2020, 21:44 21:44 h | Atualizado em 07/10/2020, 22:13

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/secretario-e-sub-sao-presos-em-operacao-que-apura-superfaturamento-em-fundao-7aac180900eb31c257da4c88299747fb/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fsecretario-e-sub-sao-presos-em-operacao-que-apura-superfaturamento-em-fundao-7aac180900eb31c257da4c88299747fb.jpeg%3Fxid%3D144844&xid=144844 600w, Operação do MPES aconteceu na manhã desta terça-feira (6)

A prefeitura de Fundão exonerou o secretário e o subsecretário de obras da Prefeitura do município, Adeilson Minchio Broetto e Ronaldo Miossi Poloni, após serem presos durante operação do Ministério Público Estadual (MP-ES) nesta terça-feira (06).

O secretário e o subsecretário foram detidos durante a operação “Licita Ação” por supostas irregularidades e fraudes na contratação e execução de serviços de engenharia para pavimentação de vias rurais na cidade.

"A prefeitura de Fundão informa que foi notificada formalmente na manhã de ontem pela justiça, cientificando-a do teor da decisão como medida cautelar para suspensão dos exercícios da função pública dos servidores citados nos autos. Portanto prezando sempre pela transparência e colaborando sempre com a justiça, o prefeito Pretinho Nunes exonerou os servidores envolvidos que estão sendo alvo de investigação", disse a prefeitura por meio de nota.

A investigação apura direcionamento de licitações e possível superfaturamento de contratos em favor da empresa Força Construtora Ltda. EPP. O dono da empresa e um engenheiro, primo do subsecretário, também foram presos.

Por cerca de dois anos “teria ocorrido aumento de 4.000% nos pagamentos e contratos entre prefeitura e construtora”, disse o MP.

“No ano 2018, foram empenhados e pagos cerca de R$ 50 mil. No ano de 2019, os valores empenhados e pagos superaram a casa dos R$ 450 mil. No decorrer de 2020, ainda não finalizado e mesmo em cenário de grave crise (...), já foram pagos em favor da empresa nominada cerca de R$ 2 milhões”, diz o processo contra os envolvidos.

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