Ministro da Educação deixa o Governo Bolsonaro

| 18/06/2020, 16:01 16:01 h | Atualizado em 18/06/2020, 16:32

O Ministro da Educação Abraham Weintraub deixa o cargo a partir desta quinta-feira (18). A decisão foi comunicada pelas redes sociais, por meio de um vídeo.

Weintraub é o segundo ministro da Educação a deixar o cargo no Governo Jair Bolsonaro. Ele ficou 1 ano e dois meses. O primeiro, Ricardo Vélez Rodríguez, saiu do governo com poucos meses no cargo.

Em um vídeo, publicado no Twitter, o agora ex-ministro diz que "já vai iniciar a transição do cargo", agradeceu ao presidente Bolsonaro e disse que agora "sua família terão paz para andar pelas ruas".

<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Agradeço a todos de coração, em especial ao Presidente <a href="https://twitter.com/jairbolsonaro?ref_src=twsrc%5Etfw">@jairbolsonaro</a><br>O melhor Presidente do Brasil!<br>LIBERDADE!<a href="https://t.co/zYLGh4hntI">https://t.co/zYLGh4hntI</a></p>&mdash; Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) <a href="https://twitter.com/AbrahamWeint/status/1273691321430167559?ref_src=twsrc%5Etfw">June 18, 2020</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Weintraub cai após um longo desgaste político com os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), agravado com o episódio do último domingo (14) em que compareceu a um protesto em Brasília de apoiadores do governo.

No encontro com manifestantes, sem citar ministros do STF, Weintraub voltou a usar a palavra "vagabundos", em uma referência a afirmação dele na reunião ministerial de 22 de abril, em que disse: "Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF".

As declarações provocaram uma reação do Supremo, que nos bastidores cobrava a demissão do ministro. Sua permanência ficou insustentável e a saída passou a ser defendida pelo entorno de Bolsonaro, que sofria pressão dos filhos para mantê-lo no MEC.

Na segunda-feira (15), em entrevista à Band News pouco depois de uma reunião com Weintraub, Bolsonaro afirmou que seu aliado não foi "muito prudente" nem deu "um bom recado" ao ter participado da manifestação em Brasília no dia anterior.

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