Mãe de Ciro Nogueira assume vaga no Senado com filho na Casa Civil de Bolsonaro

| 21/07/2021, 17:48 17:48 h | Atualizado em 21/07/2021, 17:58

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-07/372x236/o-senador-ciro-nogueira-e-a-mae-eliane-nogueira-0cdd539ecdcf683ed242af7228b85722/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-07%2Fo-senador-ciro-nogueira-e-a-mae-eliane-nogueira-0cdd539ecdcf683ed242af7228b85722.png%3Fxid%3D181345&xid=181345 600w, O senador Ciro Nogueira e a mãe Eliane Nogueira

Caso seja confirmada a indicação do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para assumir a Casa Civil da Presidência, sua vaga no Senado ainda vai permanecer com a sua família. Isso porque a primeira suplente do senador é a sua mãe, Eliane e Silva Nogueira Lima.

Chamada politicamente de Eliane Nogueira, ela também é filiada ao PP, mas não tem experiência em cargos públicos. O segundo suplente do senador é Gil Marques de Medeiros, conhecido como Gil Paraibano. O político foi eleito nas últimas eleições e assumiu como prefeito de Picos, no Piauí.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (21) que fará uma reforma ministerial. O desenho que estava definido até a manhã desta quarta-feira envolve trocas em três pastas: Ciro Nogueira (PI) vai para a Casa Civil no lugar do general Luiz Eduardo Ramos, que passa para a Secretaria-Geral, ocupada por Onyx Lorenzoni (DEM).

Já Onyx, pelos planos atuais, ocupará o Ministério do Trabalho e Emprego, que será recriado com a divisão do Ministério da Economia, de Paulo Guedes. A expectativa é a de que as mudanças se concretizem até sexta (23), com a publicação da medida provisória que recriará o Ministério do Trabalho.

Ciro Nogueira é o atual presidente nacional do PP e um dos principais líderes do centrão, bloco de sustentação do governo Bolsonaro. O político foi reeleito para o Senado em 2018, portanto tem mandato até o início de 2027.

Quando decidiu indicar sua mãe como primeira suplente, nas eleições de 2018, a movimentação foi vista por adversários políticos locais como um indicativo de que se preparava para disputar o Governo do Piauí em 2022, mantendo o controle sobre sua vaga no Senado.

A reportagem questionou o senador e seu gabinete sobre os motivos que o levaram a indicar sua mãe como sua primeira suplente em sua chapa, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

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