Em reunião com embaixadores, Bolsonaro faz acusações às urnas e ao TSE

Presidente voltou a fazer acusações sobre a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro

Redação A Tribuna | 19/07/2022, 14:56 14:56 h | Atualizado em 19/07/2022, 14:56

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00120257_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00120257_00.jpg%3Fxid%3D360836&xid=360836 600w, O presidente  criticou novamente 
as urnas eletrônicas em evento com embaixadores
 

O presidente Jair Bolsonaro usou a reunião com embaixadores, na segunda-feira (18), para criticar às urnas eletrônicas e colocar em dúvida o processo eleitoral brasileiro. Porém, ele não apresentou provas. 

Em discurso, o chefe do Executivo voltou a fazer acusações  sobre a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, além de criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

“Quando se fala em eleições, vem à nossa cabeça transparência. E o senhor Barroso (Luís Roberto Barroso, ex-presidente do TSE), também como o senhor Edson Fachin (presidente do TSE), começaram a andar pelo mundo me criticando, como se eu estivesse preparando um golpe. É exatamente o contrário o que está acontecendo”,  afirmou Bolsonaro. 

“Não é o TSE que conta os votos, é uma empresa terceirizada. Acho que nem precisava continuar essa explanação aqui. Nós queremos obviamente, estamos lutando para apresentar uma saída para isso tudo. Nós queremos confiança e transparência no sistema eleitoral brasileiro”, disse o Presidente.

Fraude

Especialistas, porém, afirmam que nunca houve fraude nas eleições brasileiras desde que as urnas eletrônicas foram implantadas, em 1996. Ao contrário do que o Presidente disse, a contagem de votos é feita pelo próprio TSE.

Bolsonaro decidiu se encontrar com embaixadores depois que o ministro Edson Fachin fez uma reunião com algumas representações e, segundo o Presidente, ter atacado a Presidência da República de forma indireta. 

Ele chegou a chamar a iniciativa do ministro de “estupro à democracia”.

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