Dois votos para manter condenação de Marcelino Fraga

| 16/12/2019, 19:23 19:23 h | Atualizado em 17/12/2019, 14:13

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-12/372x236/marcelino-fraga-ca5a7013ff0846506aafb14880e1e818/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-12%2Fmarcelino-fraga-ca5a7013ff0846506aafb14880e1e818.jpg%3Fxid%3D100753&xid=100753 600w, Marcelino Fraga
Os magistrados da 8ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que reúne o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, julgaram a apelação do ex-deputado federal Marcelino Fraga (MDB) e outros réus envolvidos no "Escândalo das Sanguessugas", mas não houve unanimidade.

A relatora, desembargadora Vera Lúcia Lima, concordou parcialmente com o apelo dos réus. O desembargador Marcelo Pereira e a juíza Helena Elias Pinto votaram a favor da manutenção da sentença original.

Com isso, o julgamento deve prosseguir em outra oportunidade com a presença de outros dois desembargadores, conforme o regimento interno do tribunal. Entretanto, devido ao recesso no TRF-2 começar no dia 20, a decisão do tribunal só deve sair no ano que vem.

Marcelino havia sido condenado em 2016 por suposta participação num esquema para utilizar de forma irregular verbas públicas federais destinadas à saúde, que recebeu os apelidos de "Máfia das Ambulâncias" e "Escândalo das Sanguessugas".

Os envolvidos teriam fraudado processos de licitação para aquisição de ambulâncias e equipamentos médicos, superfaturando a aquisição do material. A sentença de 2016 estabeceleu a suspensão dos direitos políticos do ex-deputado por 10 anos, a proibição de contratar com o poder público e de receber incentivos fiscais e credíticos por cinco anos, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 130.714,08.

Marcelino também foi condenado a nove anos e nove meses de prisão na esfera criminal.

O ex-deputado federal nega irregularidades e disse acreditar que o placar pode virar a seu favor. "Creio que seja uma situação contornável. Não foi uma decisão unânime, o que me faz crer que poderei provar minha inocência", explicou.

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