Comissão vai decidir projeto que proíbe passageiros em pé no Transcol

Três comissões da Casa vão analisar proposta que anula a autorização para ônibus do Transcol durante a pandemia

Rodrigo Péret, do jornal A Tribuna | 15/02/2022, 14:03 14:03 h | Atualizado em 15/02/2022, 14:04

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00111244_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00111244_00.jpg%3Fxid%3D294551&xid=294551 600w, Deputados no plenário da Assembleia: proposta irá a votação pelos parlamentares caso aprovada nas comissões
 

Um projeto de decreto legislativo (PDL) que tramita na Assembleia Legislativa quer anular ato das secretarias de Estado da Saúde (Sesa) e de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) que autoriza o transporte de passageiros em pé nos ônibus do sistema Transcol.

A proposta é do deputado Carlos Von (Avante). Ela chegou a ter um requerimento de regime de urgência rejeitado, e foi encaminhada para análise das comissões de Justiça, Saúde e Finanças para que seja gerado parecer técnico. Se aprovada nos colegiados, ela será encaminhada para votação dos deputados em plenário.

A proposta tem como objetivo revogar a portaria 2-R, de 21 de janeiro deste ano, que revogou outra portaria, a 149-R, de 29 de julho de 2020, que determinava que as viagens no Transcol só poderiam acontecer com todos os passageiros sentados. Com isso, a portaria de 2020 voltaria a ser válida. 

Outro trecho da 149-R diz que a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb) deve dimensionar as linhas, viagens e frota do Transcol para operar com capacidade superior à demanda de passageiros, com o objetivo de preservar um distanciamento social mínimo dentro dos ônibus.

“Exatamente na contramão dos anseios da população, o governo do Estado tomou a medida de liberar a circulação de passageiro em pé no transporte público, com consequência a diminuição da frota de ônibus circulando”, justificou Carlos Von em sua proposta. 

Para ele, é necessária a “imposição de medidas de restrição de circulação populacional focalizadas nos ambientes público-coletivos que importem elevado grau de contaminação interpessoal por covid-19”. Ele também reforçou que outras doenças virais têm afetado a população, com apresentação de quadros clínicos graves.

Questionadas pela reportagem, tanto a Sesa como a Semobi não deram retorno até o fechamento desta edição.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: