Câmara de Vitória mantém lei do absorvente em escola

| 23/09/2020, 12:02 12:02 h | Atualizado em 23/09/2020, 12:19

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-08/372x236/camara-municipal-de-vitoria-9e38e8b4a5566ec2a459537e7376291c/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-08%2Fcamara-municipal-de-vitoria-9e38e8b4a5566ec2a459537e7376291c.jpeg%3Fxid%3D142636&xid=142636 600w, Câmara de Vereadores barrou a proposta que previa aumentar alíquota cobrada de servidores municipais

A Câmara de Vitória derrubou, nesta terça-feira (22), o veto parcial do Executivo ao projeto do vereador Roberto Martins (Rede) que trata do fornecimento de absorventes íntimos nas escolas públicas do município.

O artigo mantido pelos parlamentares determina que os absorventes devem ser disponibilizados nos banheiros das instituições, a fim de evitar que as meninas  passem pelo constrangimento de todo mês, durante os dias, terem que ir à secretaria das escolas pedir o produto.

“O objetivo da lei é acabar com as faltas das meninas que chega a 45 dias por ano por carência desse item de higiene. Obrigá-las a se expor, a ter de todo mês pedir, é desrespeitoso com a situação de precariedade econômica dessas meninas”, afirmou Martins.

A estimativa é de que o fornecimento de absorventes íntimos nas escolas públicas de Vitória, implicaria em um custo financeiro para o município mensal de cerca de R$ 26 mil e anual de aproximadamente R$ 312 mil.

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