Bolsonarista que hostilizou enfermeiras é preso por atirar fogos no STF

| 15/06/2020, 06:43 06:43 h | Atualizado em 15/06/2020, 13:06

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/renan-da-silva-sena-66236c88ff249d0d2c9287859fae9dcc/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Frenan-da-silva-sena-66236c88ff249d0d2c9287859fae9dcc.jpeg%3Fxid%3D127025&xid=127025 600w, Renan da Silva Sena
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu neste domingo (14) Renan da Silva Sena, identificado como um dos suspeitos do lançamento de artefatos explosivos contra o prédio do Supremo Tribuna Federal.

O ataque aconteceu durante uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília, depois que o governo do Distrito Federal desmontou um acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, no sábado (13).

Sena também é acusado de fazer ameaças contra a integridade física do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

O presidente do STF, Dias Toffoli, resolveu representar contra Renan da Silva Sena e outros envolvidos que forem identificados. Em ofícios encaminhados ao diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza, e ao secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, na noite deste domingo (14), Toffoli exige a responsabilização penal dos manifestantes que direta ou indiretamente patrocinaram ataques ao STF.

O presidente da corte aponta Renan da Silva Sena como um dos autores do ataque ao prédio da instituição. Ele aparece em vídeos divulgados nas redes narrando a ação dos manifestantes e atacando membros do STF.

Renan Sena ganhou notoriedade após agredir enfermeiras que protestavam contra o governo na Praça dos Três Poderes no dia 1º de maio. O bolsonarista era funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e foi exonerado após o incidente.

Nas redes sociais, Renan costuma fazer publicações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ataques ao STF, Congresso e a governadores.

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal vai investigar todas as ações na internet do grupo de direita vinculado a Renan Sena. A Polícia do DF identificou Sena como um dos manifestantes do ato de sábado contra o STF.

"Isso aqui é para o senhor Ibaneis Rocha, por ter fechado os acampamentos na Esplanada. Isso aqui não são fogos de Copacabana, é a revolta", disse Renan Sena em vídeos em que narrava os fogos contra o prédio do STF.

No dia 1º de maio, Sena também foi flagrado agredindo uma enfermeira que participava de um ato a favor do isolamento social.

No fim da noite de domingo, ele foi solto.

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