VÍDEO | Briga entre mais de 100 torcedores assusta moradores em Vila Velha
Era por volta das 23h quando tudo começou. Testemunhas contaram que torcedores do Corinthians estavam assistindo ao jogo em um bar, onde costumam de reunir, na rua Santos Dumont.
"Um ônibus parou na rua de trás e desceram muitos torcedores. Eles fizeram tipo uma emboscada com o grupo do Corinthians, que assiste aqui sempre e nunca tinha dado confusão", contou o comerciante Geovane Sipolatti, de 41 anos.
Esse grupo, segundo testemunhas, já desceu do veículo soltando fogos de artifício e garrafas na direção do bar. "Da esquina já vieram com os fogos, jogando na direção deles. Os torcedores que estavam no bar foram ao encontro do grupo e a confusão começou. Chegamos a ouvir disparos no meio de tudo. Eram muitos fogos", relatou um autônomo, de 42 anos, que não quis se identificar.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/pvFfGUQXV04" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe> Outra moradora estava em casa quando ouviu o barulho. "Ficaram um xingando o outro, tacando garrafa de um lado para o outro e gritando muito. Nunca aconteceu isso aqui, ficamos muito assustados", declarou a vendedora, de 29 anos, sem se identificar.
A polícia foi acionada e, quando chegou ao local, se deparou com a multidão de cerca de 170 pessoas. "Algumas se evadiram imediatamente e outras iniciaram uma ostilizacão e arremessando pedras e garrafas contra as equipes, que diante da situação tiveram que fazer uso de armas não letais, como tiros de borracha e spray de pimenta", diz a nota.
Nenhum morador soube precisar exatamente de qual time eram os torcedores que teriam descido do ônibus. Alguns disseram que seriam do Palmeiras, outros do Vasco e até do Flamengo. A polícia também não soube confirmar a informação, já que todo mundo dispersou depois do spray de pimenta e ninguém foi preso.
Para os moradores, o que fica é a lembrança de uma cena de terror. "Foi realmente assustador, não sabia o que fazer. Ficamos escondidos em casa, alguns inquilinos queriam descer para tirar os carros da rua, mas só deixamos depois que acalmou um pouco. É a primeira vez que isso acontece aqui no bairro e espero que seja a última", desabafou Geovane.