Vendedora foi morta pelo namorado enquanto dormia e teve corpo enterrado

Roseli desapareceu no domingo (17) após sair de casa dizendo que iria se encontrar com o acusado

Alessandro de Paula | 21/10/2021, 14:56 14:56 h | Atualizado em 21/10/2021, 15:31

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/100000/372x236/inline_00105179_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F100000%2Finline_00105179_00.jpg%3Fxid%3D245961&xid=245961 600w, Momento em que acusado é levado pelos policiais
 

A vendedora Roseli Valiate Farias, de 47 anos, foi morta com um tiro na testa pelo namorado, enquanto dormia na casa dele, em Cachoeiro de Itapemirim, e depois teve o corpo enterrado em uma cova rasa perto da praia, entre Marobá e Praia das Neves, em Presidente Kennedy.

Essa é a conclusão da polícia após depoimento do pecuarista Alexandre Vaz Nunes, 54 anos, que confessou o crime

Detalhes da investigação foram apresentados na manhã desta quinta-feira (21) durante coletiva com a imprensa na 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim pelo titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Felipe Vivas.

Roseli desapareceu no domingo (17) após sair de casa dizendo que iria se encontrar com o namorado. Seu carro, um Corola prata, foi encontrado abandonado no dia seguinte, em uma rua perto da garagem da Viação Itapemirim.

“Nós notamos que havia algo estranho nesse desaparecimento. Ela não era de faltar ao serviço ou deixar de dormir em casa”, disse o delegado.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/100000/372x236/inline_00105179_01/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F100000%2Finline_00105179_01.jpg%3Fxid%3D245962&xid=245962 600w, Uma das imagens em que o acusado foi visto durante as investigações da PC
 

De acordo com Felipe, no início o acusado negou que tivesse se encontrado com Roseli no dia, mas por meio de análise das imagens de câmeras cedidas por moradores e comerciantes a polícia verificou que ele estava mentindo.

Por meio das imagens, a polícia concluiu que ela chegou à casa dele às 18h48 e também descobriu que, após a morte da mulher, ele saiu no carro dela e depois voltou a pé até sua casa. 

“Só foi possível elucidar o crime por meio dos inúmeros estabelecimentos que compartilharam com a polícia as imagens”, disse.

O acusado alegou que decidiu matar Roseli porque ela o teria chantageado. “Ele disse que queria ficar na amizade e ela queria um relacionamento amoroso e ameaçou falar para a namorada dele”, destacou o delegado.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/100000/372x236/inline_00105179_02/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F100000%2Finline_00105179_02.jpg%3Fxid%3D245963&xid=245963 600w,
 

Então, o suspeito a convidou para assistir ao jogo do Flamengo, no domingo. Ela estava cansada, acabou dormindo. Ele pegou a arma, que estava no cofre, colocou uma bala e efetuou um único disparo, na testa da vítima.

O que chamou a atenção da polícia é que o suspeito manteve a namorada morta dentro de casa até o dia seguinte. Depois de prestar depoimento na delegacia, ele voltou para casa, colocou o corpo dela na caminhonete, foi até a praia levando pá e picareta. No local, abriu uma cova e enterrou namorada.

Segundo o delegado, ele está preso, por meio de mandado de prisão temporária, e vai responder por feminicídio e ocultação de cadáver.

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