Quadrilha que amarrava e assaltava vítimas em zona rural é pega pela polícia

| 02/04/2020, 12:10 12:10 h | Atualizado em 02/04/2020, 12:23

A frieza de uma quadrilha especializada em roubos em uma zona rural de Cariacica chamou a atenção até da polícia. É que, enquanto deixavam as vítimas amarradas, eles iam fazer compras com os cartões roubados e até tomavam cerveja. Dois irmãos integrantes do bando foram presos nesta semana.

As prisões aconteceram no último dia 31, em Feu Rosa, na Serra, e na quarta, em Castelo Branco, Cariacica. Dois irmãos, uma mulher de 41 anos e um rapaz de 21, foram detidos em suas casas, acusados de participarem dos roubos.

As investigações começaram quando a polícia ficou sabendo que diversos roubos estavam acontecendo na região de Vale do Moxuara, em Cariacica. Eles seguiam o mesmo padrão, como o que aconteceu em 21 de janeiro deste ano.

Na ocasião, a mulher que foi detida serviu como uma isca para atrair uma das vítimas. “Ela ligou para um caminhão de frete e pediu para negociar pessoalmente. Quando a vítima chegou lá, três homens armados o abordaram”, explicou o delegado Gianno Trindade, da Delegacia de Segurança Patrimonial (DSP).

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A vítima foi amarrada e jogada em um matagal. Com o cartão de crédito dele, os bandidos tentaram realizar saques, mas sem sucesso. Na volta ao local, um caseiro que estava próximo também foi amarrado pelos criminosos, que levaram o cartão dele.

Enquanto a mulher e um suspeito vigiavam os dois amarrados, por mais de uma hora, outra dupla usou o caminhão de frete para ir até uma loja de roupas, onde fizeram compras com o cartão do caseiro. Eles também sacaram R$ 1 mil, tudo isso enquanto bebiam cerveja calmamente pela cidade.

Essa mesma quadrilha é suspeita de pelo menos outros cinco roubos semelhantes pela região. Um dos criminosos que segue foragido também é apontado como acusado de um roubo a uma loja de telefonia em João Neiva.

Os dois presos serão indiciados por roubo duplamente majorado por concurso de agentes e por estarem armados. A dupla foragida já está com mandado de prisão preventivo. “O que nos chamou a atenção foi a ousadia e frieza deles. Mas queremos deixar esse recado de que, na zona rural ou na cidade, estaremos presentes”, alertou Trindade.

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