Polícia prende acusado de esquartejar jovem

| 26/07/2021, 18:31 18:31 h | Atualizado em 26/07/2021, 18:51

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-07/372x236/higor-fabiano-rangel-cff6148db7f02da192064d70f529fb20/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-07%2Fhigor-fabiano-rangel-cff6148db7f02da192064d70f529fb20.jpeg%3Fxid%3D181885&xid=181885 600w, Higor Fabiano Rangel foi identificado pela família
Foi identificado o corpo mutilado encontrado há três meses nas águas do Rio Itapemirim, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. Segundo a Polícia Civil, trata-se do jovem Higor Fabiano Rangel, 23 anos. Ele foi reconhecido pelos familiares.

A polícia prendeu nesta segunda-feira (26) um homem, de 28 anos, acusado de ter cometido o crime. Segundo a Polícia Civil, o preso é o atual namorado da ex-mulher da vítima, que no mês de junho ligou para a delegacia de Cachoeiro para perguntar o que deveria fazer para registrar um boletim de ocorrência sobre um desaparecimento.

O titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Felipe Vivas, explicou que o acusado confessou a autoria do assassinato e relatou que tomou a atitude depois de ser ameaçado, quando a vítima descobriu que estaria se relacionando com a ex-mulher dele.

Ela também é investigada como suspeita de envolvimento no caso. Felipe Vivas esclarece que os depoimentos da companheira e as provas mostram algumas contradições em relação às declarações anteriores e atuais.

“Até que se prove o contrário, estamos tratando-a como suspeita do crime sim. É muita crueldade ver que o ser humano é capaz de um ato de desse”, disse o delegado.

Ele conta que após procurar a polícia e descrever a aparência do marido, a mulher falou de uma tatuagem que ele tinha no peito com o nome dos filhos.

O policial que a atendeu pediu que comparecesse ao Serviço Médico Legal para ver se o corpo encontrado no Rio Itapemirim no dia 28 de abril por populares próximo à Ponte do Arco, entre os bairros Coronel Borges e Baiminas, embrulhado em saco plástico preto era o de seu marido.

O delegado  relata que foi perguntado à companheira da vítima se ele tinha levado algo antes de sair de casa, e ela informou que levara alguns pertences pessoais. “Nós juntamos elementos e provas nesse momento e representamos ao Poder Judiciário e a 1ª Vara Criminal expediu o mandado da prisão temporária”.

Vivas conta ainda que o assassino tentou apagar a tatuagem com o nome do filho da vítima, para dificultar a identificação do corpo, mas não obteve sucesso em sua tentativa, e que foi isso que permitiu a sua identificação, uma vez que o exame de DNA ainda não ficou pronto.

A forma como Higor Rangel foi assassinado ainda não foi esclarecida e a polícia ainda busca essa informação, informa o delegado.

O autor do crime foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP/CI), após os procedimentos de praxe e permanecerá recolhido à disposição da Justiça, complementa o delegado.

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