Polícia Federal fecha 3 casas de câmbio clandestinas em Vitória e Vila Velha

| 04/03/2021, 12:35 12:35 h | Atualizado em 04/03/2021, 12:40

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-03/372x236/casa-de-cambio-clandestina-e-fechada-41ae953dad7c890c74286fdc9246d932/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-03%2Fcasa-de-cambio-clandestina-e-fechada-41ae953dad7c890c74286fdc9246d932.jpeg%3Fxid%3D164793&xid=164793 600w, Apreensão feita durante a operação "Cara Grande"

A Polícia Federal fechou três casas de câmbio clandestinas, sem a autorização do Banco Central do Brasil, em Vitória e Vila Velha durante a operação “Cara Grande”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (4).

Segundo a PF, “foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos municípios, em endereços residenciais e comerciais de proprietários e funcionários das empresas investigadas, em que foram apreendidos diversos documentos, equipamentos de mídia, além de quantia de dinheiro em espécie”.

As investigações começaram a partir de uma denúncia anônima de que haveria uma atuação ilegal de empresários no comércio de moedas estrangeiras.

“Diligências preliminares confirmaram os fatos narrados na denúncia e mostraram que um dos empresários que vinha atuando ilegalmente já fora investigado pela prática dos mesmos crimes na Operação Paralelo, deflagrada pela PF em 2018”, informou a polícia.

As empresas compravam e vendiam moeda estrangeira em espécie e mandavam valores para o exterior na modalidade conhecida como dólar-cabo.

A Polícia Federal explicou que “nesse tipo de operação o interessado em fazer um pagamento no exterior entrega o valor correspondente em reais para o doleiro no Brasil que, por sua vez, utiliza uma conta própria ou de terceiros no exterior para efetuar o pagamento solicitado pelo cliente”.

Ao adquirir moeda estrangeira com doleiros ao invés de instituições autorizadas, há o risco de compra de notas falsas, segundo a PF.

“Além disso, a compra e venda no mercado negro contribui para fomentar a movimentação de recursos ligados a diversos tipos de atividades criminosas, como os tráficos de drogas, armas e animais silvestres, a corrupção, a sonegação e a lavagem de dinheiro. Todas essas atividades se utilizam dos serviços de doleiros para transferir recursos entre países sem chamar a atenção das autoridades policiais”, destacou.

Os investigados vão responder por lavagem de dinheiro, operar instituição financeira sem autorização e efetuar operação de câmbio não autorizada com o fim de promover evasão de divisas do País.
 

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