Pais são presos acusados de tortura, estupro e morte de menino de 2 anos

Menino morreu na madrugada desta terça-feira (5), em um hospital de Vila Velha

Amanda Drumond e Taynara Nascimento | 06/07/2022, 09:52 09:52 h | Atualizado em 06/07/2022, 18:26

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00119471_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00119471_00.jpg%3Fxid%3D355522&xid=355522 600w, Viaturas da Polícia CIvil do Estado
 

Os pais do menino, de 2 anos e 8 meses, que morreu nesta terça-feira (5) e estava com sinais de violência sexual, foram presos e autuados pelos crimes de estupro de vulnerável com resultado tortura e morte. 

De acordo com a Polícia Civil, a criança morreu, na madrugada desta terça-feira (5), no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em decorrência de uma suposta pneumonia, mas que haveria nítidos sinais de abuso sexual. 

Ele foi internado, na última sexta-feira (1º), com um quadro gripal e diarreia. Os médicos investigavam uma possível pneumonia, mas ele foi liberado e voltou a ser internado nesta terça-feira (5), quando o menino acabou não resistindo a uma parada cardíaca.

Aos policiais, inclusive, os trabalhadores do hospital relataram desconfiança com o comportamento dos pais, que teriam demonstrado "perceptível indiferença com a morte do filho".

Enquanto aguardavam o término da autópsia, os policiais foram informados pelo médico legista que a criança tinha sido mesmo vítima de um estupro e que a causa de sua morte não estava relacionada com a pneumonia ou qualquer problema respiratório. 

Na verdade, ele foi vítima de choque séptico causado por violência sexual, que deixou lesões internas no corpo. Além destes, o médico também encontrou ferimentos no rosto, região do peito, nas costas, braço esquerdo e coxa esquerda, que podem ter sido feitos por cigarro.

O menino também tinha uma mancha roxa de cinco centímetros na cabeça. 

Após receberem todas as informações, a polícia conduziu o casal para prestar depoimento. No entanto, durante o procedimento, o pai e a mãe afirmaram não saber que teria acontecido com o filho entre a noite de domingo (3) e segunda-feira (4), tendo apresentado versões vagas e "imprecisas".

Na manhã desta quarta (6), o casal esteve no DML para a realização de exames, antes de serem encaminhados ao presídio.

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