Padrasto preso acusado de estuprar menina de 10 anos no Sul do Estado

| 16/03/2021, 18:50 18:50 h | Atualizado em 16/03/2021, 19:06

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-03/372x236/delegacia-de-itapemirim-272d4e4e61e9d7df4ff7804b7dc7bbdf/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-03%2Fdelegacia-de-itapemirim-272d4e4e61e9d7df4ff7804b7dc7bbdf.jpeg%3Fxid%3D166194&xid=166194 600w, Delegacia de Itapemirim

Um homem de 32 anos foi preso em Marataízes, no Litoral Sul, acusado de estuprar a enteada de 10 anos. O caso foi descoberto na tarde desta segunda-feira (15) pela mãe da vítima, mulher do suspeito, que acionou a polícia.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Itapemirim, Djalma Pereira Lemos, a menina confirmou o ato e disse que desde os 9 anos vinha sendo abusada pelo padrasto. A garota vai completar 11 anos no dia 24 de março.

A mãe da criança explicou na polícia que começou a suspeitar de uma mudança no comportamento da filha e do marido e passou a observar os dois.

Na tarde desta segunda, ele saiu de casa alegando que iria levar a enteada para tomar sorvete. Desconfiada, a mulher foi atrás e flagrou os dois saindo de um terreno baldio.

“A mãe questionou a filha, que contou tudo o que estava acontecendo, revelando que tinha acabado de ser abusada pelo padrasto”, explicou o delegado.

A criança explicou ainda que era abusada dentro de casa, quando a mãe não estava, e nos outros dias, o padrasto a levava para o mato.

A mãe da criança chamou a polícia, que prendeu o suspeito e o conduziu para a delegacia. Em depoimento, explicou Djalma, o padrasto confessou que vinha abusando da menina, porém negou que tivesse feito algo com a garota na sexta-feira.

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“Ele quis negar que estivesse em flagrante, mas a declaração da vítima é que ocorreu o abuso. Portanto, foi autuado e conduzido ao presidio”, revelou o delegado. O padrasto foi levado para a unidade especial do Presídio de Xuri, em Vila Velha.

Quanto à criança, o delegado informou que ela foi encaminhada para exame de corpo de delito e também para um tratamento psicológico, em função do trauma sofrido.

“Infelizmente, ele fez a pior besteira de sua vida e traumatizou essa criança. Foi muita covardia”, lamentou o delegado.

O caso continuará sendo investigado pela Delegacia de Marataízes. A previsão do delegado é que o inquérito seja concluído no prazo de 10 dias.

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