Mulher dá à luz a uma menina dentro de carro de aplicativo na Serra
Três policiais militares do 6º Batalhão participaram de uma ocorrência inusitada, na noite dessa quarta-feira (28). Eles ajudaram uma mulher que estava em trabalho de parto, em um carro de aplicativo, no meio de um engarrafamento na BR-101, próximo ao bairro Campinho da Serra.
Quando estavam a caminho da 3ª Delegacia Regional da Serra, para entregar um material apreendido, o sargento Pereira, o cabo Hombre e o soldado Batista receberam o chamado de um motorista de aplicativo, que estava sem saber o que fazer com uma mulher grávida, de 27 anos, já apresentando sinais de que iria ganhar o bebê em seu carro.
Além disso, a rodovia estava com um grande engarrafamento por conta de um acidente ocorrido mais cedo, no mesmo dia. Imediatamente, a equipe prestou os primeiros socorros e a menininha veio ao mundo em bom estado de saúde.
As duas foram mantidas no banco traseiro do veículo, porque a bebê ainda estava ligada à mãe pelo cordão umbilical. Após o parto, os policiais conseguiram desobstruir a rodovia e escoltaram o motorista até o Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, onde a mulher e a filha foram admitidas e atendidas por um médico.
Já na manhã desta quinta-feira (29), uma viatura foi enviada ao hospital, para conversar com a mãe e fazer uma visita. À assessoria da Polícia Militar, ela contou que está bem e descreveu a ajuda dos militares como “providência divina”.
“Só consigo pensar que eles estarem passando por ali naquele momento, no meio do engarrafamento, foi Deus. Aqueles policiais foram verdadeiros anjos na minha vida. Sou extremamente grata”, desabafou.
Inicialmente, ainda no carro de aplicativo, a mãe estava indecisa quanto ao nome da bebê, que nasceu com 2,250 kg e 43 centímetros. Nesta quinta (29), a família decidiu que a menininha vai se chamar Maria Elisa. Ela e a mamãe devem receber alta médica nesta sexta-feira (30).
Ainda surpreso com o caso, o sargento Pereira contou que foi muito gratificante, como policial militar, poder contribuir para que a criança viesse ao mundo, em meio a uma rotina agitada de luta contra a criminalidade.
“Somos da Força Tática, trabalhamos na área operacional, então nosso cotidiano é deter criminosos e apreender ilícitos. Não imaginava que ao caminho do DPJ nos depararíamos com uma situação inusitada assim. Estou muito grato e feliz por ajudar, foi muito emocionante prestar esse atendimento. Ainda não sou pai, mas tenho muita vontade de ser”, revelou o sargento.