Mãe e filha contrataram assassino de agricultora, diz advogado

| 13/12/2019, 07:54 07:54 h | Atualizado em 14/12/2019, 13:00

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-12/372x236/sula-almeida-e-sua-filha-flavia-almeida-de11b9113158b74a5b0163a0086a472b/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-12%2Fsula-almeida-e-sua-filha-flavia-almeida-de11b9113158b74a5b0163a0086a472b.jpg%3Fxid%3D100357&xid=100357 600w, Sula Almeida e sua filha Flávia Almeida
O advogado José Carlos Silva revelou ontem que um triângulo amoroso envolvendo um homem, sua mulher e sua irmã de criação acabou em tragédia em Vargem Alta, no Sul do Estado.

Os detalhes sobre a trama que acabou no assassinato da agricultora Thamires Lorençoni Mendes, de 26 anos, foram contados ontem à polícia. A vítima foi morta com três tiros, no último dia 30 de novembro.

José Carlos defende a comerciante Sulamita Almeida, conhecida como Sula, 42, e a filha dela, Flávia Almeida Silva, 18, que estão presas. Ele relatou que elas teriam contratado uma pessoa para “dar um susto” em Thamires e, para isso, teriam pagado R$ 1.500.

Segundo o advogado, Sula teve a ideia de “dar um susto” em Thamires para tirar a agricultora do caminho da filha.

De acordo com José Carlos, desde que tinha 13 anos, Flávia manteria um relacionamento com o irmão de criação, Gédson Thomazini, marido de Thamires. Sula é casada com o pai de Gédson.

Ainda segundo o advogado, mesmo casado com Thamires, Gédson continuava se relacionando com a irmã de criação e nutria na jovem a esperança de que iria se separar da mulher.

Os frequentes desentendimentos entre Thamires e Flávia teriam ficado mais sérios depois que Gédson decidiu morar na casa que fica embaixo de onde vivem o pai dele, Sula e Flávia.

Segundo o advogado, a comerciante, então, deu à filha a ideia de “dar um susto” para que a agricultora se afastasse de Gédson. Mas a comerciante teria desistido da ideia. “A filha, porém, levou a proposta a sério e contratou, por R$ 1.500, um homem para dar o 'susto' na vítima”, contou.

O advogado garante que a intenção de mãe e filha nunca foi matar Thamires. “A intenção era afastar a menina do caminho dela. O fato de ela ter morrido acabou com o relacionamento entre eles e das famílias”.

José Carlos disse, ainda, que Thamires respondia a um processo por agressões contra outra mulher da região e o pivô do problema também teria sido o marido dela.

Sula e Flávia prestaram depoimento ontem, na Delegacia de Rio Novo do Sul, mas os detalhes do que elas disseram não foram divulgados pela Polícia Civil.

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