Gerente de banco ficou refém em cafezal e teve de colocar dinheiro do cofre em sacos de lixo

| 09/07/2020, 12:13 12:13 h | Atualizado em 09/07/2020, 12:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-07/372x236/dinheiro-recuperado-5e8cf97e2f2089b011ad9ff7dc573e25/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-07%2Fdinheiro-recuperado-5e8cf97e2f2089b011ad9ff7dc573e25.jpeg%3Fxid%3D131173&xid=131173 600w, Dinheiro, que teria sido pago pelo resgate da empresária, foi preso com a dupla
O gerente de uma agência bancária de Ibiraçu, no Norte do Estado, ficou refém durante toda a madrugada e parte da manhã em um cafezal, ao ser sequestrado na noite de segunda-feira (6).

A mulher também foi levada pelos criminosos, que a mantiveram em uma casa. Em entrevista coletiva na manhã desta quinta (9), a polícia explicou como o crime aconteceu.

Cinco suspeitos invadiram a casa do casal na segunda à noite e o separou.

Os criminosos exigiram que, no dia seguinte, o gerente tirasse todo o dinheiro do cofre da agência e colocasse em sacos de lixo. Caso não fizesse, os suspeitos afirmaram que matariam a mulher.

Na manhã de terça (7), o gerente foi até a agência e seguiu as instruções dos criminosos. A pedido dos suspeitos, jogou o dinheiro na BR-101 e eles fugiram.

A mulher foi libertada no Morro do Moreno, em Vila Velha. A polícia foi acionada e dois dos cinco sequestradores foram presos em Domingos Martins, na região Serrana, na noite de terça.

O major Ednei contou que, durante a abordagem, os dois suspeitos estavam tranquilos. Eles estavam em uma caminhonete prata e afirmaram que tinham R$ 150 mil no veículo pois teriam vendido uma casa em Lagoa Santa, Minas Gerais.

Os criminosos disseram que estavam na casa de parentes no Norte do Espírito Santo e que estavam voltando para o estado mineiro.

Ao serem separados, os dois entraram em contradição. “Eles estavam com três celulares e um dos suspeitos não conseguiu desbloquear nenhum. Um dos aparelhos tinha as mesmas características do celular de uma das vítimas”, afirmou o major.

O delegado José Lopes, superintendente de Polícia Especializada explicou que os dois suspeitos são de Minas e já cometeram o mesmo crime. “Eles são elementos perigosos”, disse.

Com a ajuda da polícia mineira, o delegado destacou que um deles já foi condenado por extorsão mediante sequestro. O outro foi condenado a 150 anos de prisão por roubo, furto, extorsão e latrocínio.

“As investigações continuam para prender os outros e recuperar o resto do dinheiro”, completou.
 

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