Família de chefe de facção tirou cidadania para fugir para a Itália, diz delegado

| 24/09/2020, 08:01 08:01 h | Atualizado em 24/09/2020, 08:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-09/372x236/delegado-marcus-vinicius-5668bd256faefdd9e7a32fe8d3562c57/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-09%2Fdelegado-marcus-vinicius-5668bd256faefdd9e7a32fe8d3562c57.jpeg%3Fxid%3D142781&xid=142781 600w, Delegado Marcus Vinicius revelou que duas advogadas participam da organização criminosa
A Polícia Civil descobriu que um imóvel no Rio de Janeiro, alugado pela  organização criminosa que mantinha uma loja de roupa infantil na Serra para lavar dinheiro do tráfico
de drogas seria usado como pretexto para a transferência de um preso do Espírito Santo, líder da facção, para um presídio carioca.

Ele e a família estavam articulando até a documentação para, futuramente, se mudarem para a Itália.

O chefe da organização está preso no Espírito Santo. A mulher dele, uma advogada de 37 anos, alugou o apartamento em Botafogo, no Rio, há cerca de um ano.

“O imóvel foi alugado visando transferir o líder da organização para cumprir pena no Rio de Janeiro. A mulher alegaria que estaria morando no Rio com o filho, e como nossa lei diz que o preso tem que cumprir pena próximo à família, foi feita a tentativa de transferência”, disse o delegado Marcus Vinicius.

No Rio, a intenção do criminoso era fugir do sistema prisional, e, em seguida, sair do País. “Comprovamos que integrantes do núcleo familiar obtiveram cidadania italiana e planejavam fugir”, garantiu o titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco).

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