“Ele tem de apodrecer na cadeia”, diz avó de menina morta pelo padrasto

| 21/10/2020, 08:58 08:58 h | Atualizado em 21/10/2020, 09:07

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/avo-de-menina-morta-pelo-padrasto-e4b65553a5d49437c81916ee6a6b4d0d/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Favo-de-menina-morta-pelo-padrasto-e4b65553a5d49437c81916ee6a6b4d0d.jpeg%3Fxid%3D146851&xid=146851 600w, Cleuza Maria, avó da menina morta, ficou desolada: “Todo mundo pensava que ele era calmo”
“Ele tem de ser preso e nunca mais sair!” Essa foi a declaração indignada de Cleuza Maria Godinho Araújo, avó de Aghata Vitória, de 5 anos
.

A mãe da criança contou à polícia que, após deixar a menina com o padrasto Elisnai Borges Eloy, 34 anos, recebeu a ligação da irmã, dizendo que Aghata estava desacordada.

Como mora próximo ao posto da Eco101, as duas levaram menina até lá, onde a criança recebeu os primeiros socorros. “Ele veio correndo, chamando, dizendo que ela tinha comido uma feijoada e estava vomitando. Quando a mãe chegou lá, a menina já estava morta, já estava fria, e toda espancada, toda roxa”, lembrou a avó da criança.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/menina-morta-pelo-padrasto-na-serra-a18dddf74e18bf295b4ab439b2d35061/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fmenina-morta-pelo-padrasto-na-serra-a18dddf74e18bf295b4ab439b2d35061.jpeg%3Fxid%3D146852&xid=146852 600w, Ághata Vitória Godinho tinha 5 anos
Ela ainda questionou Elisnai sobre o que tinha acontecido, e ele começou a chorar, dizendo que não tinha feito nada. “Era mentira dele, ele tinha feito sim, só que não tinha prova”, afirmou a avó.

De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe médica tentou reanimar a menina por cerca de duas horas. Ela apresentava hematomas na barriga, nas mãos e na cabeça e não resistiu aos ferimentos.

A versão do padrasto não convenceu os militares, que levaram a mãe e Elisnai até o Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestaram depoimento.

Segundo a avó, o suspeito não se mostrava agressivo: “Todo mundo pensava que ele era calmo. Agora ele tem de apodrecer na cadeia”.

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