Caseiro é morto a pauladas na Serra

| 16/09/2021, 10:16 10:16 h | Atualizado em 16/09/2021, 10:37

Um caseiro, de 56 anos, foi morto com pauladas na cabeça enquanto saía para o trabalho, em Putiri, na Serra, na manhã desta quinta-feira (16). Ele estava pedalando quando foi surpreendido pelos criminosos, numa estrada de terra.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-09/372x236/caseiro-morto-a-pauladas-41c134d83fb082f9704d7490f93a8e7d/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-09%2Fcaseiro-morto-a-pauladas-41c134d83fb082f9704d7490f93a8e7d.jpeg%3Fxid%3D188979&xid=188979 600w, João Ailson de Souza era caseiro e tinha 56 anos.
João Ailson de Souza foi atingido na cabeça e nos braços, possivelmente quando tentava se defender dos golpes. A suspeita inicial é que os criminosos estavam de carro, já que, quando as primeiras testemunhas chegaram, havia marcas de pneus pela estrada.

A família não tem ideia da motivação para o assassinato. Eles relataram que João era uma pessoa reservada e nunca tinha se queixado de ameaças ou algo semelhante.

"Ele era muito trabalhador. Saía cedo todos os dias e trabalhava como caseiro. De noite, abria a vendinha dele, que tinha aberto há pouco tempo, uns 5 meses. Estamos todos sem entender", relatou o auxiliar de serviços gerais Sérgio Souza Gomes, de 60 anos, cunhado da vítima.

O corpo foi encontrado por volta das 5h30, por moradoras que estavam fazendo caminhada pela estrada. "Elas viram ele caído e acharam que estava desmaiado, mas viram que ele tinha ido a óbito. Foram até a casa da esposa dele para avisar, e ela ficou chocada, por isso vim acompanhar", completou Sérgio.

Muito abalada, a mulher de João precisou ser amparada por familiares. Ela e o caseiro tinham uma filha de 13 anos com necessidades especiais. "Agora só Deus e os irmãos para ajudar ela a cuidar da menina e seguir a vida. João sempre será lembrado como uma pessoa boa, brincalhona, extrovertida e que gostava de conversar", finalizou o cunhado.

O corpo do caseiro foi levado para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória. O caso será investigado pela Polícia Civil.

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