Casal é denunciado por estuprar e matar filho de 2 anos em Vila Velha

Denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Espírito Santo nesta terça-feira

Redação Tribuna Online | 02/08/2022, 21:53 21:53 h | Atualizado em 02/08/2022, 21:54

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00121135_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00121135_00.webp%3Fxid%3D369115&xid=369115 600w, Karolina Teixeira da Silva e Maycon Milagre da Cruz estão presos desde o dia 6 de julho
 

O Ministério Público do Estado denunciou nesta terça-feira (03) o casal Maycon Milagre da Cruz, 35 anos, e Karolina Teixeira da Silva, 31, pais do menino Jorge Teixeira da Silva, de 2 anos e oito meses. Eles estão presos desde o dia 6 de julho pela morte do menino, que foi estuprado e acabou morrendo no dia 05 de julho.

Com a denúncia, os dois vão responder pela prática dos delitos de matar alguém com emprego de tortura ou meio cruel, com impossibilidade clara de defesa da vítima, e manter conjunção carnal com menor de 14 anos. 

Relembre o caso

O menino Jorge Teixeira, de apenas 2 anos e 8 meses, morreu no dia 5 de julho e estava com sinais de violência sexual. Os pais da criança foram presos e autuados pelos crimes de estupro de vulnerável com resultado tortura e morte. 

De acordo com a Polícia Civil, a criança morreu, na madrugada de terça-feira (5), no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em decorrência de uma suposta pneumonia, mas que haveria nítidos sinais de abuso sexual. 

Ele foi internado, na última sexta-feira (1º), com um quadro gripal e diarreia. Os médicos investigavam uma possível pneumonia, mas ele foi liberado e voltou a ser internado nesta terça-feira (5), quando o menino acabou não resistindo a uma parada cardíaca.

Aos policiais, inclusive, os trabalhadores do hospital relataram desconfiança com o comportamento dos pais, que teriam demonstrado "perceptível indiferença com a morte do filho".

Enquanto aguardavam o término da autópsia, os policiais foram informados pelo médico legista que a criança tinha sido mesmo vítima de um estupro e que a causa de sua morte não estava relacionada com a pneumonia ou qualquer problema respiratório. 

Na verdade, ele foi vítima de choque séptico causado por violência sexual, que deixou lesões internas no corpo. Além destes, o médico também encontrou ferimentos no rosto, região do peito, nas costas, braço esquerdo e coxa esquerda, que podem ter sido feitos por cigarro.

O menino também tinha uma mancha roxa de cinco centímetros na cabeça. 

Após receberem todas as informações, a polícia conduziu o casal para prestar depoimento. No entanto, durante o procedimento, o pai e a mãe afirmaram não saber que teria acontecido com o filho entre a noite do dia 3 de julho e o dia 4, tendo apresentado versões vagas e "imprecisas".

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