Adolescente alvo dos disparos que mataram Alice admite que conhece atirador

| 12/02/2020, 11:33 11:33 h | Atualizado em 12/02/2020, 11:39

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/alice-bala-perdida-aribiri-1d543093fb681986dd992e1b5a47f5c2/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Falice-bala-perdida-aribiri-1d543093fb681986dd992e1b5a47f5c2.jpg%3Fxid%3D108343&xid=108343 600w, Alice tinha 3 anos e estava radiante com os primeiros dias de aula.
O adolescente de 17 anos, baleado na perna e que era alvo dos disparos que mataram a menina Alice da Silva Almeida, de 3 anos, contou à PM que conhecia o autor do crime. Ele prestou depoimento, na manhã de terça-feira (11), na condição de vítima, na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e saiu do local dentro de um carro da Polícia Civil.

Quando recebia os primeiros socorros, ainda no Pronto Atendimento (PA) da Glória, o menor relatou aos militares que estava na rua conversando com o pai de Alice, quando um Gol branco parou no local e o atirador saiu do carro.

“Ele (menor) contou que estava conversando na porta da casa da menina com o pai dela. Foi quando um carro com quatro ocupantes parou na rua. O suspeito teria descido e efetuado os disparos na direção dele. Ele tentou correr, mas, mesmo assim, foi baleado na perna e dois tiros acertaram a menina”, relata o que ouviu do adolescente o sargento José Antônio Soares, que atua no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Vila Velha.

O sargento explicou que tanto o atirador quanto o menor moram na mesma rua e que teriam tido um desentendimento por conta da disputa pelo tráfico de drogas.

“O problema foi que tanto o atirador quanto o menor eram da mesma gangue e tiveram uma desavença particular que envolve as vendas das drogas. Ele disse isso”.

A versão contada ao sargento foi a mesma dita na Polícia Civil.

Sobre o momento em que tentou fugir dos tiros, o jovem negou que tivesse pulado o muro da residência. “O portão da casa do pai de Alice estava aberto, segundo ele (menor). No desespero, contou que empurrou o portão e entrou”, destaca uma aposentada de 59 anos e familiar do rapaz, que pediu para não ser identificada e que o aguardava na DHPM, no início da tarde de terça. Ele foi liberado assim que terminou o depoimento.

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