Abalada, mãe é carregada no colo no velório da pequena Alice

| 10/02/2020, 16:54 16:54 h | Atualizado em 10/02/2020, 20:19

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/alice-dd8660b245dabe7849d434611a63f8d0/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Falice-dd8660b245dabe7849d434611a63f8d0.jpg%3Fxid%3D108050&xid=108050 600w, Alice morreu após bala perdida

A mãe da pequena Alice da Silva Almeida, de 3 anos, precisou ser carregada no colo ao final do velório da menina, morta a tiros na noite de domingo (9).

Transtornada, Amanda Guedes não saiu do lado do caixão da criança durante todo o velório, realizado na Primeira Igreja Batista de Aribiri, em Vila Velha.

O velório começou às 12h45 e terminou por volta de 16h. O corpo segue para o Cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, Vila Velha, onde será enterrado.

Centenas de pessoas entraram e saíram da igreja durante a cerimônia. O sentimento era de revolta. "Podia ter acontecido com a minha filha! Isso é um absurdo! Aqui no bairro é muita violência, está difícil de conviver", desabafou a costureira Lenir Reis, de 56 anos, moradora do Aribiri.

Viaturas com agentes da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal também estiveram no velório. O avô da menina, um sargento da PM, recebeu apoio dos amigos de farda e estava muito abalado. Ele não quis conversar com a imprensa.

"A sensação é de tristeza, revolta e muita dor. O que nos resta, nesse momento, é sermos solidários à família e ajudar naquilo que for preciso, reforçando o patrulhamento aqui da região", declarou a subsecretária da Guarda Municipal de Vila Velha, Elisângela Fraga de Oliveira.

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