Dono do Guaiamum Gigante diz que protegeu os clientes e não o agressor da mulher

Segundo Cristiano Falcão, o homem era violento e deu a entender que estava armado

Aline Moura | 27/12/2023, 16:12 16:12 h | Atualizado em 27/12/2023, 16:14

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/160000/372x236/Dono-do-Guaiamum-Gigante-diz-que-protegeu-os-clien0016094000202312271612/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F160000%2FDono-do-Guaiamum-Gigante-diz-que-protegeu-os-clien0016094000202312271612.jpg%3Fxid%3D694511&xid=694511 600w, Para o empresário, o suspeito era forte, deu a entender que estava armado e poderia ter causado uma tragédia no espaço se não tivesse sido colocado para for

O dono do Guaiamum Gigante, Cristiano Falcão, avalia ter tomado a melhor decisão ao retirar, do restaurante, o agressor de uma mulher que, ao usar o banheiro feminino do local, foi confundida com uma trans. Para ele, isso não foi livrar o flagrante, mas proteger os demais clientes.

Segundo o empresário, o suspeito era forte, deu a entender que estava armado e poderia ter causado uma tragédia no espaço se não tivesse sido colocado para fora. Segundo Cristiano, ao saber que o agressor tinha vários processos, ficou claro que a medida foi a mais segura para todos os clientes.

Além da mulher cisgênero que agrediu no bar, após perguntar se ela era mulher ou homem, o homem já tentou tocar fogo numa namorada e cometeu abuso físico e psicológico com outra. Os nomes não foram revelados. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Casa Amarela.

“Se eu não tivesse tirado esse cidadão daqui de dentro, ou seja, os clientes que estavam aqui iriam querer lixar eles, ia ter tiro, ia ter uma tragédia bem maior”, afirmou, em entrevista a Marwyn Barbosa, repórter da TV Tribuna/Band (canal 4), no Jornal da Tribuna da 1ª edição, comandado por Moab Augusto.

Cristiano Falcão completou: “Hoje em dia eu digo: tenho 100% de certeza que o protocolo que a gente fez não foi defendendo o agressor. A gente expulsou o agressor, expulsou. A gente não tem força de polícia. Se tivesse um policial aqui dentro, com certeza armado, com algema, a gente teria prendido. Mas me diga: onde eu iria prender um cidadão desse aqui dentro?”, indagou, reagindo às críticas da mulher agredida, que acusou o restaurante de livrar o flagrante.

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