Teste negativo para coronavírus leva mais tripulantes a deixar navio
Eles estão entre os cerca de 150 tripulantes que permanecem a bordo do navio. Muitos são estrangeiros.
Eles deverão seguir para uma instalação do governo na província de Saitama, ao norte de Tóquio, depois de deixar o navio. No mesmo local estão 91 tripulantes que foram deslocados depois de sair do navio, na quinta-feira, e terem resultado negativo no teste para o vírus.
Os tripulantes deverão permanecer nessa instalação durante duas semanas, quando, então, passarão por testes outra vez. Eles serão liberados para deixar a instalação se os resultados dos exames derem negativo.
O Ministério da Saúde do Japão informou que alguns membros da tripulação não irão para a instalação de Saitama, devendo regressar a suas casas em voos fretados pelos governos de seus países ou outros meios.
O ministério disse ainda que o último grupo de tripulantes a permanecer no navio vai desembarcar dentro de alguns dias. Acrescentou que o último passageiro que ainda estava a bordo desembarcou na quinta-feira (5).
Propagação do coronavírus em escolas
O plano do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, de cancelar as aulas das escolas de todo o país para evitar a propagação do coronavírus gerou preocupação entre os japoneses. Mais de 12 milhões de estudantes serão mantidos em casa a partir da semana que vem e os pais se deparam com a questão de o que fazer com seus filhos durante esse período.
Na quinta-feira (27), Shinzo Abe pediu, efetivamente, que todas as escolas dos ensinos fundamental e secundário, assim como as escolas para estudantes com necessidades especiais, comecem suas férias de primavera a partir de segunda-feira (2), em vez de iniciá-las no fim de março, como de costume. Isso significa fechar as escolas por várias semanas.
A decisão ocorre quando os estudantes estão terminando seu ano letivo e pode causar impactos nos exames, assim como encurtar o número de horas de estudo necessárias para completar os currículos.
A decisão final de fechar as escolas será deixada para os governos locais, segundo o especialista Ryo Uchida, professor adjunto da Universidade de Nagoya. Ele diz que, "basicamente, os governos locais controlam a administração educacional e, por isso, espera que o governo central respeite suas determinações".
Uchida diz, também, que o fechamento de escolas pode ser eficiente para evitar a disseminação da infecção, mas mais tempo pode ser necessário para fazer os preparativos para o fechamento coletivo das unidades de ensino.
Veja mais:
Coronavírus: ONU pede combate ao preconceito contra asiáticos