Israel ameaça bombardeio e ordena evacuação de hospital de Gaza, diz ONG

Além dos mais de 400 pacientes no local, a organização estima que haja 14 mil civis buscando abrigo dos bombardeios

Agência Folhapress | 29/10/2023, 13:43 13:43 h | Atualizado em 29/10/2023, 13:44

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/150000/372x236/Israel-ameaca-bombardeio-e-ordena-evacuacao-de-hos0015387000202310291343/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F150000%2FIsrael-ameaca-bombardeio-e-ordena-evacuacao-de-hos0015387000202310291343.jpg%3Fxid%3D653350&xid=653350 600w, Uma repórter da TV Al Jazeera afirmou que bombardeios foram registrados ao redor do hospital, mas não atingiram diretamente a unidade de saúde

Forças de ataque de Israel ordenaram a evacuação para bombardeio de um hospital, informou a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, neste domingo.

O comunicado foi feito para o hospital de de al-Quds, na cidade de Tel al-Hawa, segundo o Crescente Vermelho, braço da Cruz Vermelha na Palestina.

Uma repórter da TV Al Jazeera afirmou que bombardeios foram registrados ao redor do hospital, mas não atingiram diretamente a unidade de saúde.

Além dos mais de 400 pacientes no local, a organização estima que haja 14 mil civis buscando abrigo dos bombardeios no local.

"Recebemos sérias ameaças das forças de ocupação de Israel para evacuar o hospital de Al-Quds imediatamente, porque ele seria bombardeado. Nós falamos várias vezes que não conseguimos evacuar o hospital. A maioria dos pacientes está em tratamento intensivo. Retirá-los dali significa matá-los", disse um representante da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, em publicação nas redes sociais.

A queda de um míssil no Hospital Árabe Al-Ahli em 17 de outubro deixou mais de 400 pessoas mortas, segundo informações das autoridades palestinas. Israel e Hamas trocam acusações sobre quem foi responsável pelo ataque em questão.

Mais de 9 mil pessoas morreram desde o início da guerra, em 7 de outubro. A maior parte delas, 8 mil, está do lado palestino. Do lado de Israel, cerca de 1,4 mil pessoas foram mortas.

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