Capixaba que desapareceu em Paris é encontrado depois de 15 dias

Thais Cardoso | 08/02/2022, 10:00 10:00 h | Atualizado em 08/02/2022, 10:37

Após 15 dias de angústia, uma família de Ibatiba, na região Sul do Estado, está aliviada depois de localizar o estudante Robson Amorim de Freitas, de 32 anos, que estava desaparecido em Paris, na França.

Segundo a família, no dia 22 de janeiro, Robson, que morava na Irlanda, teve um surto enquanto aguardava o teste de Covid-19 no aeroporto de Paris, pois retornaria para o Brasil.

Em contato com os irmãos, ele teria relatado que estava tendo uma crise de ansiedade e não tinha condições de embarcar no voo previsto para às 20 horas, com desembarque às 6h35 do dia seguinte.

Após deixar o aeroporto, o estudante deu entrada em uma clínica da região e, depois disso, a família não conseguiu mais falar com ele.

Desde então, foi iniciada uma forte campanha nas redes sociais na tentativa de localizar o rapaz. Na semana passada, o celular de Robson foi encontrado pela polícia francesa, mas as autoridades não conseguiram mais pistas do paradeiro do capixaba.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00110895_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00110895_00.jpg%3Fxid%3D292258&xid=292258 600w,
 

Na noite de segunda-feira (7), através das redes sociais, o irmão de Robson informou que ele foi encontrado e disse que estava indo buscá-lo.

"Toda honra e toda glória seja dada a ti, Jesus!", escreveu na legenda da publicação, que incluía duas imagens do rapaz. Em uma delas, Pedro Henrique escreveu: "Deus sempre esteve cuidando de você meu irmão! Estamos indo te buscar, vamos te trazer pra casa".

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00110895_01/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00110895_01.jpg%3Fxid%3D292259&xid=292259 600w,
 

De acordo com um primo de Robson, o estudante passa bem, mas está com um machucado no rosto por conta de uma queda. Ele apresentava sinais de cansaço, estava confuso e muito assustado. Robson dormiu na rua durante todos esses dias.

"Quando saiu da clínica, ele estava sem celular, sem cartão, sem documento e só com a roupa do corpo. Até que ele viu um cartaz com a foto dele e abordou um rapaz na rua que, por sorte, era brasileiro. Ele pediu ajuda do homem para entrar em contato com a família. O rapaz ligou para a Cyntia, irmã dele, e foi muita emoção! Nós falamos com ele por chamada de vídeo também e o homem ficou com ele aguardando a chegada da polícia", contou o engenheiro civil Gedson Amorim de Freitas.

Ainda segundo o primo, agora Robson está abrigado, alimentado e em segurança. "Os irmãos dele estão vendo os melhores horários para embarcar o quanto antes para a França para trazer o Robson para o Brasil", disse.

Para ele, a corrente que foi feita nas redes sociais e a divulgação nos veículos de imprensa foram fundamentais para que o estudante fosse localizado.

"Tiveram dois grupos de busca lá, organizaram a campanha por grupos de WhatsApp e colocaram os cartazes nas ruas. Muita gente quis ajudar e a divulgação na mídia também contribuiu muito porque até a polícia estava procurando por ele", disse Gedson.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: