Autoridades dos EUA interceptam envelope com veneno endereçado à Casa Branca

| 19/09/2020, 17:56 17:56 h | Atualizado em 19/09/2020, 18:00

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-05/372x236/casa-branca-eua-adc850c191d37ca872517ea6c7f19f17/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-05%2Fcasa-branca-eua-adc850c191d37ca872517ea6c7f19f17.jpeg%3Fxid%3D142116&xid=142116 600w, Casa Branca (EUA)

Investigadores dos EUA interceptaram um envelope endereçado à Casa Branca que continha uma substância identificada como sendo a ricina, que é letal. A informação foi publicada pelo jornal The New York Times, com base em informações de uma autoridade informada sobre a apuração.

Não está claro em que momento antes de chegar à caixa postal da residência oficial do presidente dos EUA a correspondência foi interceptada, mas os investigadores acreditam que ela tenha sido enviada do Canadá, segundo a fonte ouvida pelo jornal americano.

A investigação agora tenta descobrir quem é o remetente e se outros envelopes foram enviados. De acordo com o New York Times, a Casa Branca ainda não comentou sobre o assunto.

A ricina é um resquício da produção do óleo de mamona, usado principalmente na indústria química, e não há antídoto contra sua ingestão.

Esta não foi a primeira vez que correspondências contendo a substância foram endereçadas à Casa Branca. Em 2013, um morador do Mississippi enviou cartas envenenadas para o então presidente Barack Obama e para o senador republicano Roger Wicker, que representava o estado, em uma tentativa de incriminar um rival.

Os envelopes foram interceptados em um local de triagem do sistema postal, a 6 km da residência oficial em Washington.

Já em 2014, a atriz Shannon Richardson foi condenada a 18 anos de prisão por enviar cartas intoxicadas com a ricina em maio de 2013 para diferentes pessoas, inclusive Obama e Michael Bloomberg, então prefeito de Nova York.

A substância também já fez parte, em 2011, do plano de quatro homens no estado da Geórgia para intoxicar agentes federais e estaduais em cinco cidades diferentes -eles foram detidos e condenados à prisão.

Naquele mesmo ano, autoridades americanas de contraterrorismo acompanhavam a possibilidade crescente de que a Al Qaeda usaria a ricina em ataques contra os EUA.

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