Mercado de imóveis continua otimista em 2021

| 13/01/2021, 17:39 17:39 h | Atualizado em 13/01/2021, 17:51

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-01/0x0/galwan-construtora-e60b61d88a386fcfdba715870618b3b7/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-01%2Fgalwan-construtora-e60b61d88a386fcfdba715870618b3b7.jpeg%3Fxid%3D158229&xid=158229 600w, Durante a pandemia, Galwan Construtora lançou o Professor Pignaton, no bairro Santa Lúcia, em Vitória, com unidades de 100 metros quadrados e três quartos, sendo uma suíte

Este ano vai ser bom para investimentos no mercado imobiliário, seja para realizar o sonho da casa própria, ou para comprar imóveis como investimento, segundo especialistas. Com baixas taxas de juros e boas opções de financiamento, o cenário deve continuar positivo para empresas e consumidores.

De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), 97% das empresas de construção civil pretendem lançar novos projetos nos próximos meses.

Dados da Abrainc também apontam uma alta de 64% na venda de imóveis no ano passado. Diante desse cenário, construtoras capixabas estão otimistas com as perspectivas de vendas para este ano.

De acordo com o diretor-presidente da Argo Construtora, Valtair Torezani, as expectativas para o futuro são positivas.

“As vendas de 2020 nos surpreenderam e estamos confiantes de que esse cenário irá se manter. Até 2023, temos uma projeção acima de R$ 1 bilhão em VGV – Valor Geral de Vendas – para a Grande Vitória, além de outras negociações”, revelou o diretor.

“Teremos lançamentos em bairros valorizados, como Jardim Camburi, em Vitória, e Itaparica e Praia da Costa, em Vila Velha. Nossa expectativa é promover mais de três mil oportunidades de emprego para os capixabas este ano”, ressaltou Torezani.

O diretor comercial da Grand Construtora, Gustavo Rezende, destacou a valorização do imóvel próprio e a baixa taxa Selic como principais impulsionadores da procura por imóveis.

Como os juros estão baixos, o dinheiro não rende na aplicação em poupança. Por isso, usar o recurso para investir em um imóvel pode ser uma vantagem.

Rezende comemorou o ritmo de vendas do último lançamento da Grand. “As obras do Grand Suá Tower foram recém-iniciadas, mas 82% unidades já foram vendidas, isso em apenas seis meses de lançamento do empreendimento”.

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O diretor comercial da Grand Construtora vislumbra ainda um bom ano para a economia. “Nosso cronograma de 2021 segue encaminhado. O planejamento é de que sejam lançados quatro empreendimentos neste ano, dois em Vitória e dois em Vila Velha, com propostas inovadoras, características marcantes da empresa”, revelou.

Preço da matéria-prima deve pesar no bolso

Com a alta procura por imóveis e reformas, foi observado também o aumento de preços dos materiais de construção. Como algumas empresas chegaram a ficar paradas durante a pandemia, alguns produtos começaram a faltar, o que também contribui para que eles fiquem mais caros.

“Sempre digo que nosso mercado está em crise: quando o mercado está difícil, sem vender, ou quando está favorável, mas o insumo está mais caro e a mão de obra também”, analisou José Luis Galveas, presidente da Galwan Construtora.

Apesar desse porém, Galveas acredita que essa é uma crise “boa”. “Essas condições favorecem os empregos e a produção. Este ano, o aumento do preço dos insumos deve ser repassado para o consumidor que busca o imóvel novo, mas estamos observando que a procura continua alta, com as boas condições de financiamento”, relatou.

“Eu estou bem animado para 2021, com novos lançamentos. Em Vitória, teremos empreendimentos na Enseada do Suá e em Bento Ferreira, e em Vila Velha, nas praias da Costa e de Itaparica”.

Galveas frisou ainda que, apesar de toda a crise econômica com a pandemia da Covid-19, os empregos, de forma geral, foram mantidos no setor imobiliário.

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